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Violência policial
Pelo fim das operações policiais que deixam um rastro de sangue no RJ
Redação

Ruas da cidade do Rio de Janeiro amanhecem marcadas de sangue na megaoperação da Polícia Militar e Civil. O governador Claudio Castro e o prefeito Eduardo Paes são responsáveis e tem suas mãos sujas de sangue negro. É urgente uma forte luta pelo fim das operações policiais e por justiça por todos os mortos pelas mãos da polícia racista.

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Fotografia: Fernando Frazão/Agência Brasil

O dia de hoje (27) começou com sangue negro marcado no chão de comunidades no Rio de Janeiro. A Polícia Militar e Polícia Civil de Eduardo Paes (PSD) do estado governado por Claudio Castro (PL) armou operações em mais de 10 favelas levando o terror para dentro das casas das famílias cariocas. Ninguém imagina, ao acordar para trabalhar ou ir à escola, que será surpreendido com camburões policiais, homens violentos, armas e gritos desesperados, no entanto esta é uma realidade muito presente nas favelas, principalmente do Rio de Janeiro, que tem uma das polícias que mais mata no Brasil.

A megaoperação de hoje, que até a última atualização deixou 7 mortes notificadas, teve como objetivo a perseguição de integrantes do Comando Vermelho, no entanto sabe-se que o objetivo desta instituição racista é acabar com a vida da juventude e do povo negro e pobre, assim como contribuir com o desenvolvimento do estado burguês e seus interesses. Com a falsa justificativa da guerra às drogas e do combate ao tráfico, a polícia mata, invade casas, fecha ruas e estradas e impede a circulação de pessoas que deveriam poder estar vivendo suas vidas normalmente.

Vídeos mostram o desespero das pessoas tendo que carregar corpos e pessoas feridas e sendo impedidas pela polícia de transitar e pedir socorro. São mais de 10 mil crianças impedidas de ir para a escola apenas no dia de hoje por conta das operações. Hospitais e centros de saúde interditados. O caos instalado com o aval da prefeitura e do governo do estado. Este é o papel que cumpre a polícia racista, que hoje fechou o Complexo da Maré, Complexo do Alemão, Morro do Trem, Complexo da Penha e diversas outras comunidades, fazendo da vida da população um pesadelo.

Como se não bastasse, os policiais entram nas casas das pessoas, vandalizam e depredam tudo e ainda se usam as residências como trincheiras para matar. Casas com crianças, idosos sendo alvo das trocas de tiros e correndo risco de vida. Para eles, nenhuma vida trabalhadora e pobre importa ou merece respeito.

É urgente a construção de uma forte campanha, levada às ruas pela classe trabalhadora, junto aos movimentos negros e de moradias, pelo fim imediato das operações policiais, que arrancam vidas Brasil afora, por justiça aos mortos pela polícia e pelo fim dos tribunais militares que garantem impunidade aos assassinos. Além disso, é necessário lutar pelo fim de todas as polícias, que ao contrário do que alega a burguesia, não garantem segurança alguma. As vitórias dessa luta não virão pelas mãos do Estado nem de nenhuma instituição, e sim da classe trabalhadora, aliada à juventude e aos movimentos sociais nas ruas.

 
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