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USP
Todo apoio à greve dos estudantes de Medicina da USP!
Julia Cardoso
Estudante de Ciências Sociais da USP

Durante a noite desta quinta-feira (07), os estudantes de medicina da USP aprovaram greve com cerca de 300 votos em assembleia.

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As motivações da greve se iniciam quando os estudantes recebem um comunicado da reitoria anunciando a intervenção no Porão, espaço estudantil dos estudantes de medicina e que também aloca o principal restaurante universitário desse campi. A medida autoritária da reitoria parte de uma ameaça de fechar o espaço estudantil se o restaurante não for retirado dentro de 60 dias, isso porque, alega pretender reformar o restaurante, no entanto, não apresenta nenhuma alternativa de alimentação aos alunos durante o período de reforma.

Repudiamos essa medida arbitrária da reitoria que sem consultar os estudantes pretende intervir em um espaço que é tão importante aos estudantes, visto que é um espaço conquistado durante a luta contra a ditadura e um ambiente de socialização e alimentação dos alunos da medicina.

Para além desta, os estudantes também aprovaram outras duas reivindicações: a reformulação da prova de residência e do projeto ‘Experiência HC’. Esse projeto consiste na entrada de estudantes no Hospital Clínicas mediante pagamento de mensalidade, e sobre isso, os estudantes entendem ser uma medida de privatização do ensino público. Ou seja, significa o avanço da iniciativa privada dentro da universidade, algo que vemos não só dentro desse campus.

Nós, da faísca revolucionária, prestamos total apoio à greve da medicina USP! Abaixo todas as medidas autoritárias da reitoria e seu projeto de privatização na universidade.

É direito de todos os estudantes estudarem de forma gratuita e com qualidade e terem formas de permanência depois de furarem o filtro social e racial do vestibular e adentrarem na universidade, sendo a alimentação a principal forma básica de permanência na universidade.

Que todos os centros acadêmicos se coloquem a construir e fortalecer a mobilização da Medicina. Para que arranquemos pela força do movimento estudantil todas as demandas de forma independente da reitoria e dos governos. Nada nos é dado, tudo é arrancado!

 
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