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LAVA JATO
Romero Jucá pede licença de seu ministério para tentar livrar Temer
Júlio, metalúrgico de Contagem
Contagem - MG

Romero Jucá, braço direito de Temer, pediu licença de seu cargo em meio ao escândalo de sua gravação com Sérgio Machado tentando poupar o presidente golpista. Nas gravações mostra como o impeachment era parte de uma operação para tentar, passo seguinte, acabar com a Lava Jato e garantir a impunidade de diversos políticos, como ele mesmo, Lula e dos tucanos.

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Com medo da repercussão do vazamento de suas conversas com Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, e por ter escancarado a face golpista e corrupta do governo Temer, o ministro do planejamento Romero Jucá, disse que irá pedir licença do ministério a partir desta terça-feira. As gravações escancararam como uma das intenções do PMDB com o impeachment era procurar estabelecer um acordo de impunidade a toda "classe" política.

Jucá afirmou que vai pedir que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste se há algum indício no conteúdo do diálogo divulgado de que ele possa ter cometido algum crime. O pedido à PGR deverá ser apresentado na noite de hoje.

Jucá quer ganhar tempo com o licenciamento, porém toda grande mídia cita fontes do governo afirmando que o ministro do Planejamento, e braço direito de Temer, não deve retomar seu cargo.

Junto à gravação de Jucá feita pelo denunciado Machado, que procura fechar um acordo de delação premiada valendo-se deste recurso, há notícias que o ex-tucano e ex-presidente da estatal também teria gravado conversas com o cacique do PMDB e ex-Presidente da República José Sarney, bem como com outro cacique, Renan Calheiros, atual Presidente do Senado e vice-presidente da República desde o afastamento de Dilma e Cunha. Estas novas gravações poderão ter desdobramentos no alto escalão do PMDB e nos rumos de todo o regime e política nacional.

Diferente do tratamento acelerado que a lava jato teve com as denúncias contra o PT, só agora no fim de maio foram vazados conversas de março de grandes figurões do PMDB com teor que articulavam o golpe institucional para garantir blindagem a acusados de corrupção, do próprio PMDB, de Aécio do PSDB bem como de Lula. Ou seja, somente depois de consumado o golpe este áudio que afetaria o andamento do impeachment foi revelado. Este acordo de impunidade, segundo a gravação teria sido feito com membros (não citados) do Supremo Tribunal Federal.

Os desdobramentos das novas denúncias e atuação tanto do "partido da mídia" como do "partido do judiciário" ainda são incertas, mas já afetam o governo Temer e ao mesmo tempo que escancaram os fins escusos do impeachment para parte de seus agentes do PMDB, também demonstram que a corrupção não será combatida pelas mãos destes parlamentares nem desta justiça que anda ou trava denúncias não de acordo com o suposto combate à corrupção mas segundo suas intenções políticas.

 
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