Redação
Giuliano Guzzone é doutor em filosofia, pesquisador e autor de vários trabalhos sobre Gramsci, marxismo, economia e filosofia. Nesta entrevista conversamos sobre seu livro Gramsci e la critica dell’economia politica. Dal dibattito sul liberismo al paradigma della “traducibilità” (Roma, Viella, 2018), uma obra fundamental para conhecer em profundidade a abordagem da economia por Gramsci em relação com seu pensamento filosófico e (...)
Juan Dal Maso
Em 2016, o Fórum Econômico Mundial (Davos) em sua reunião anual teve como tema “Para dominar a Quarta Revolução Industrial” [1]. Como parte da preparação para a reunião, Klaus Schwab, economista fundador e presidente executivo do Fórum, publicou o livro “A Quarta Revolução Industrial”.
Bibi
A nova proposta de PEC do governo Bolsonaro, chamada PEC Emergencial, prevê a destinação de 25% do valor arrecadado em dois anos com a economia de gastos com saúde e educação para emendas parlamentares. Uma verdadeira compra de votos dos deputados e senadores feita às custas dos hospitais e escolas, que terão por volta de R$ 7 bilhões para “investir” na sua base eleitoral, ou seja, na sua reeleição. Emergência para (...)
Paulo Guedes quer acabar com a estabilidade dos servidores públicos.
“Rico capitaliza recursos, pobre consome tudo”, disse Paulo Guedes à Folha.
As promessas de Guedes e Bolsonaro de que a economia vai deslanchar são verdadeiras ou são mentiras? Se a economia deslanchasse como prometem, o reacionário presidente poderia ter um ponto de apoio em seu crescente desgaste político, isolamento internacional e institucional? Ou, ao contrário, há tendência de estagnação ou piora na economia? Como os ventos da luta de classes podem tocar o país e sua (...)
Ricardo Sanchez
Enquanto o governo Bolsonaro ataca os trabalhadores e nos faz trabalhar até morrer para pagar a crise criada pelos capitalistas os banqueiros não poderiam estar mais felizes, seus lucros são fruto da especulação e das enormes taxas de juros e tarifas que pagamos todos os dias.
Francisco Marques
Pablo TorresÁngela Suárez
A desigualdade cresce no Brasil, e dados série de pesquisas da Pnad Contínua mostram que cerca de 104 milhões de brasileiros sobrevivem com renda mensal de cerca de R$ 413.
Desde o início de seu governo, Bolsonaro e seu ministro ultra-liberal Paulo Guedes deixaram bem claro o que pretendiam fazer com os recursos nacionais: privatizar tudo para entregar nas mãos de grandes empresas imperialistas.
O governo Bolsonaro segue determinado a atacar os trabalhadores para garantir o lucro dos capitalistas. Dessa vez, o ministro de Bolsonaro, Paulo Guedes, avança com um ataque contra a juventude trabalhadora e contra toda a população que sofre com o desemprego ou trabalhando em cargos informais e com péssimas condições.
Fundador da BR Partners, Ricardo Lacerda, declara em entrevista seu posicionamento favorável ao atual governo e suas políticas de privatização e reformas. Para ele, somente com reformas, venda das estatais e redução do Estado, a economia poderá crescer.
Neste mês de agosto, a dívida bruta do país, ou seja, que inclui o governo federal, INSS e governos estaduais e municipais, alcançou a marca de R$5,6 trilhões de reais, o que é equivalente a quase 80% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil. A dívida pública, aumentou este ano alcançando quase R$4 trilhões de reais.
Enquanto a produção industrial no resto do mundo cresceu 10% desde 2014, a atividade nas fábricas brasileiras caiu 15% no mesmo período - e não recuperou o patamar em que estava antes da recessão. Se nada for feito, de acordo com economistas, o Brasil corre o sério risco de deixar de estar entre os dez maiores países industriais do mundo.
Esta “emenda de PEC” visa passar por cima do próprio e já corrompido jogo institucional. Colocando-a separada da “reforma mãe” da previdência, ela não precisará retornar à Câmara tornando mais rápido a aprovação dos ataques para aumentar o tempo de contribuição de servidores estaduais e municipais, entre outros ataques.
O deputado estadual gaúcho Sergio Turra, do PP, protolou nessa quarta-feira (11) PEC que retira a exigência de plebiscito para privatização do Banrisul, bem como de mais duas estatais gaúchas, a Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento) e Procergs (Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul).