SEMANÁRIO 05 . 03 . 23 [Entrevista] Revolucionar o mundo e transformar a vida: Mulheres, revolução e socialismo Entrevista com Diana Assunção e Josefina Martínez
SEMANÁRIO 05 . 03 . 23 Entre a estratégia institucional e a luta de massas: duas estratégias na esquerda, em debate com Guilherme Boulos Diana AssunçãoVitória Camargo
SEMANÁRIO Entrevista: guerra da Ucrânia e debate na esquerda André Barbieri, editor internacional do Esquerda Diário, entrevista Claudia Cinatti, militante do PTS e parte da seção internacional do Izquierda Diario sobre os balanços e perspectivas da Guerra da Ucrânia que acaba de completar 1 ano, analisando a conjuntura que levou a situação em que o conflito se encontra atualmente, denunciando tanto a reacionária invasão de Putin quanto a política imperialista da OTAN, principalmente através dos Estados Unidos e da União Europeia, que busca assegurar seus interesses políticos e econômicos na Ucrânia através do envio de armas e tanques. As tensões à nível internacional que a Guerra estimulou entre os países - a busca dos Estados Unidos por retomar sua hegemonia decadente, o envio de armas e tanques por parte da Alemanha, o alinhamento entre China-Rússia como forma de se contrapor a esta hegemonia - apontam para um cenário de que o conflito no coração da Europa deve seguir ocorrendo, atualizando a era de Crises, guerras e revoluções. Frente a isso, qual deve ser a posição dos revolucionários e da esquerda socialista? Como defender uma posição independente que não caia na defesa da OTAN e nem do reacionarismo de Putin? São alguns dos eixos debatidos no nesta entrevista.
SEMANÁRIO Peru: um debate de estratégia com a esquerda brasileira e a consigna de “eleições gerais” Noah Brandsch O Peru é palco de intensas mobilizações nos últimos meses contra o governo golpista e assassino de Dina Boluarte. Nesse contexto, setores da esquerda brasileira tem levantado a consigna de "eleições gerais" e "assembleia constituinte" para o Peru, como o PSTU, MES e PCB. No seguinte artigo fazemos um debate com essa consigna retomando o papel das consignas transitórias e democrático radicais de Trotski.
SEMANÁRIO “Rainha Lira” e a locomotiva da história: uma reflexão sobre o pensamento de Roberto Schwarz Pedro Pequini No ano do bicentenário da Independência do Brasil, o ensaísta e ex-professor de teoria literária da USP e UNICAMP, Roberto Schwarz, publicou seu mais novo livro: Rainha Lira. Trata-se de uma peça teatral em que o veterano do golpe de 64 apresenta seu manifesto-político em forma dramática dos últimos acontecimentos da tragédia brasileira, remontando ao lulismo, passando por junho de 2013, pelo golpe institucional de 2016, até desembocar na prisão arbitrária de Lula em 2018. No aniversário de 10 anos das jornadas de junho, avizinha-se no horizonte daqueles que sentem os efeitos nefastos do apodrecimento das instituições estatais deste regime do golpe institucional, que nos levaram até esta extrema direita bolsonarista, e colocam-se a tarefa de apresentar uma saída revolucionária, anticapitalista e socialista (o que só é possível de forma independente do novo governo eleito), a centralidade de tirarmos os balanços corretos do último grande levante de massas que rasgou o país e abriu uma nova etapa na dinâmica da luta de classes. Para tanto, veremos que será produtivo prestar atenção no que grandes intelectuais como o Schwarz, que foi capaz de alcançar conclusões-chave sobre a formação do Brasil, muito em luta política com o stalinismo, através, por exemplo, do resgate de ferramentas marxistas (como o ‘Desenvolvimento Desigual e Combinado’ de Trótski), desde que acompanhada da necessária crítica às revisões ecléticas pós-marxistas também cometidas.