SEMANÁRIO 02 . 10 . 22 Determinações da Reforma Trabalhista no Brasil e desafios dos trabalhadores Vitória Camargo
SEMANÁRIO 02 . 10 . 22 "Que nossa classe controle o que produz: essa é uma luta política para as eleições e fora delas", diz Vera Lúcia Diana Assunção
SEMANÁRIO [Dossiê] 30 anos do massacre do Carandiru: as marcas racistas do Estado brasileiro no país de Bolsonaro Renato Shakur “De madrugada eu senti um calafrio, não era do vento, não era do frio”, assim que o “Diário de um Detento” dos Racionais Mc’s narra o começo daquele 1º de outubro de 1992, o prelúdio de um dos maiores massacres da história do país com 111 mortos, a maioria negros. Essa foi a marca que a burguesia brasileira, através do governador de São Paulo Luiz Antônio Fleury Filho e do comandante Ubiratan Guimarães, deixou e que sentimos até os dias de hoje.
SEMANÁRIO As eleições, os militares e o fim da Nova República Thiago Flamé No nascimento da mal chamada Nova República, a quinta na história brasileira, surgida pelo pacto das elites civis com as cúpulas militares, foi obrigatório integrar ao novo regime político o movimento operário e as camadas populares, que vinham de ser os grandes protagonistas do fim da ditadura. Mal chamada nova, por que já nasceu velha, carregando sem ruptura toda a herança do passado escravocrata, imperial e militar, sobrepondo com essa pesada herança concessões inéditas para as massas. Agora, com as Forças Armadas sendo aceitas oficialmente como instituições fiscalizadoras do processo eleitoral, podemos dizer que a República de 1988 já se modificou qualitativamente, ainda que não tenha se estabilizado e terminado de se conformar um regime pós golpe. Sem ruptura, sem alarde, sem comoção, foi derrotada por ela mesma.