×

Palestina Livre | Ministro de Israel anunciou que não cumprirá o cessar-fogo da ONU. Só a mobilização internacional pode parar o genocídio!

Ministro de Israel alega que não cumprirá a decisão de cessar-fogo da ONU. Sob pretexto de combate ao terrorismo, o Estado criminoso de Israel segue matando milhares de palestinos pelos bombardeios e pela fome. A mobilização internacional da nossa classe é o único caminho para impor o fim do genocídio!

terça-feira 26 de março | 13:52

Nesta segunda-feira, a ONU aprovou um texto que prevê o cessar-fogo temporário, durante o período do Ramadã, até 9 de abril. A resolução recebeu apoio de 14 dos 15 membros, contando com a abstenção dos Estados Unidos. O texto também previa a soltura dos reféns pelo grupo terrorista do Hamas - sem vinculação obrigatória com o cessar-fogo - e garantia de acesso humanitário.

Em declaração, o ministro das relações exteriores de Israel, Israel Katz, afirmou que não cumprirá o cessar fogo e ainda alega que continuará suas ações até que os reféns retornem. O governo alega que o cessar-fogo significa um fortalecimento das organizações terroristas por todo o mundo.

Além disso, criticam a posição de abstenção dos EUA, país este que apoiou as operações de Israel desde o início da guerra, no entanto, a partir desta posição promover tensões internas, o país tem feito demagogia com sua posição a respeito do conflito. EUA alegou que não apoiaram a resolução, pois esta não vincula o cessar-fogo à soltura dos reféns. Essa posição dos EUA é dada em meio a um contexto de que esse país carrega o histórico de ter vetado três vezes, desde o início da guerra, resoluções que previam o cessar fogo e também estar em discussão com uma delegação de Tel Aviv de Netanyahu sobre a operação Rafah que previa (e concretizou) ataques na região sul da faixa de Gaza, isto é, a região que mais concentra refugiados palestinos.

A ofensiva criminosa de Israel sob o pretexto do terrorismo têm menos legitimidade dado que o grupo de Hamas avaliou positivamente a resolução da ONU e se dispôs a cessar-fogo. Assim, vemos que as ações de Israel tratam se de uma só coisa: limpeza étnica imperialista, a qual ou mata os palestinos e civis pela guerra, ateando bomba por todo o território, inclusive nos campos de refugiados e assistência humanitária, ou então destruindo os bens de subsistência, matando a população de fome e ferida ao destruir os principais hospitais da região. As ações de Israel mostram a face mais bárbara e cruel do imperialismo. Os números já computam mais de 32 mil pessoas, em maioria mulheres e crianças, mortas.

O cenário que vemos com essa declaração nos demonstram outro aspecto: a via institucional não é um caminho. Desde o início de nossa elaborações a respeito do conflito apontamos que há apenas um caminho para de fato impor o fim do genocídio e construir uma Palestina livre, o caminho da solidariedade e mobilização internacional. E essa afirmação segue atual e se demonstra na prática, a solução institucional da resolução da ONU e sua lógica de pressão internacional de nada adiantou.

Por isso, que seguiremos colocando que há uma única coisa que pode libertar todos os trabalhadores e oprimidos do genocídio imperialista que vivem a população palestina: a mobilização internacional da nossa classe! Assim, se coloca a necessidade de que o Brasil rompa as relações político, econômico e militares com Israel. De que adianta em um dia declarar, corretamente, que o que ocorre na Palestina é um genocídio e no outro dia comprar drones testados no genocídio, drones com marca de sangue sendo comprados pelo governo Lula-Alckmin. Basta!
Também é necessário que as centrais sindicais e estudantis organizem desde as bases fortes mobilizações para que coloquemos nas ruas toda a força da classe trabalhadora e juventude para barrar o rio de sangue palestino.




Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias