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É inadmissível a utilização desses métodos truculentos e violentos dentro do movimento de mulheres, que já sofre com a repressão policial, dos governos e patronais. Todo nosso repúdio às agressões dos militantes do PCO contra ativistas e militantes do movimento de mulheres no 8 de março em São Paulo. Não aceitaremos nenhum tipo de agressão contra nossas companheiras.

terça-feira 26 de março | Edição do dia

No último 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o Pão e Rosas esteve nas ruas em várias cidades do país com estudantes, trabalhadoras e LGBTQIA+ contra a violência de gênero e a precarização do trabalho, em solidariedade as mulheres e famílias palestinas contra o genocídio e batalhando por um movimento de mulheres independente dos governos e patrões.

Com essa mesma força, em SP nossas mulheres também lembraram as famílias que perderam seus filhos e filhas para a violência policial para que essa data também fosse em nome de cada uma dessas mães e de cada um que nos foi tirado, ainda mais em um momento que Tarcísio de Freitas, governador bolsonarista e reacionário da extrema direita segue com a maior chacina da história de SP - com exceção do massacre do Carandiru -, as privatizações e ataques à educação, cenário de mais precarização para as famílias pobres, trabalhadoras e com mulheres a frente. Denunciamos a política da Frente Ampla de Lula-Alckmin que avançou contra os trabalhadores com o arcabouço fiscal e a manutenção das reformas, e agora o PL da uberização.

Levamos essas bandeiras no 8M, assim como levamos em todos os locais de estudo e trabalho em que atuamos, batalhando pelas nossas ideias, e nunca aceitando que diferenças políticas sejam usadas para cercear espaços democráticos de debate dos movimentos e, por isso mesmo, batalhamos por um movimento de mulheres democrático onde as posições possam se expressar, e defendemos direito de fala para todas as organizações no caminhão de som do ato.

Nesse marco, sem nunca recorrer a instâncias repressivas, rechaçamos veementemente as agressões e violência cometidas por militantes do PCO contra mulheres no ato do 8 de março em São Paulo, onde inclusive uma professora dirigente do MRT foi agredida pelas costas, enquanto tentava impedir que militantes do PCO seguissem com seus empurrões, socos e cotoveladas.

É inadmissível a utilização desses métodos truculentos e violentos dentro do movimento de mulheres, que já sofre com a repressão policial, dos governos e patronais. Todo nosso repúdio às agressões dos militantes do PCO contra ativistas e militantes do movimento de mulheres no 8 de março em São Paulo. Não aceitaremos nenhum tipo de agressão contra nossas companheiras.




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