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[DOSSIÊ] Faísca Revolucionária e movimento estudantil: lições do trotskismo para o 59° CONUNE

Redação

[DOSSIÊ] Faísca Revolucionária e movimento estudantil: lições do trotskismo para o 59° CONUNE

Redação

Durante o 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) uma juventude ganhou repercussão nacional em vários jornais. A Juventude Faísca Revolucionária, que conta com militantes do Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT) e independentes, protagonizou um ato denunciando a decisão da direção majoritária (UJE e PT) que colocou o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, na mesa de abertura. Durante a abertura, a Faísca estendeu uma faixa que defendia o direito do Piso Salarial da Enfermagem, o qual Barroso votou contra, e recordava o protagonismo do ministro na articulação do golpe institucional de 2016. Com isso, apresentamos um dossiê no Ideias de Esquerda com elaborações sobre o Movimento Estudantil nos últimos anos, muitas delas elaboradas pelos militantes da juventude que enfrentou barroso, denunciando que é a conciliação de classes que abre espaço para a extrema direita e que precisamos de uma oposição de esquerda combativa e independente do governo na UNE.

Apontamentos sobre o movimento estudantil e as perspectivas da juventude brasileira: Em reunião de dirigentes nacionais da juventude do MRT debatemos a situação da juventude e do movimento estudantil brasileiro apontando as lições do último período e os desafios estratégicos da batalha pela unidade da esquerda na luta de classes realizando os debates necessários pra fortalecer a construção de uma organização anticapitalista, revolucionária, marxista e socialista em nosso país. Esse debate é parte das reflexões que estamos discutindo rumo a nossa plenária nacional este mês.

Um ano de pandemia: os desafios nas universidades e no movimento estudantil: Estamos atravessando o pior momento da crise sanitária, social e econômica em nosso país. Próximos da triste marca de 300 mil mortos e com o sistema de saúde colapsando na maioria dos estados. O Brasil do regime golpista governado por Bolsonaro e os militares só aprofunda os efeitos da crise capitalista. Enquanto os golpistas reabilitam os direitos políticos de Lula, esperar 2022 não é uma opção para aqueles que sofrem com a fome, o desemprego e os efeitos da Covid. Em meio a esse cenário é fundamental refletirmos sobre os desafios do movimento estudantil e o papel das universidades.

A juventude contra a ditadura: lições dos ascensos estudantis de 1968 e 1977: Não são poucos os exemplos na história que apontam os estudantes como uma “caixa de ressonância” das contradições sociais. Em várias crises históricas, é justamente nesses setores em que primeiro penetram novas ideologias, novas formas de pensar, sentir e se revoltar contra a ordem estabelecida. Assim, em diversos momentos, a juventude pôde cumprir um papel de ser uma faísca para incendiar a classe trabalhadora, antecipando processos agudos da luta de classes. A história exposta neste texto sobre o movimento estudantil na ditadura buscará reafirmar justamente isso, analisando o movimento estudantil em meio à ditadura militar. Publicamos este artigo como parte do Dossiê especial 59 anos do Golpe de 1964 pelo semanário teórico-político Ideias de Esquerda.

Libelu: quando o trotskismo encontra a contracultura: Os processos de luta de classes que rompiam a arena mundial durante toda a década de 50 e 70 produziram um caldo disruptivo e um sentimento geral na juventude de profunda contestação à exploração capitalista e ao conservadorismo.

Libelu, uma história que vale a pena ser conhecida: “Hoje vamos falar sobre a Libelu”, diz Mino Carta, o jornalista “neutro” escolhido a dedo para abrir o documentário vencedor da mostra É Tudo Verdade, “Libelu – Abaixo a ditadura”, que chegou em boa hora. A corrente estudantil Liberdade e Luta foi uma referência fundamental na segunda metade da década de setenta e inovou, rompendo política e esteticamente com o movimento estudantil tributário da guerrilha, do maoísmo e do stalinismo de maneira geral. Ainda que o documentário não ofereça um quadro completo da evolução da corrente, é mais do que um aperitivo saboroso. Retoma a experiência do movimento estudantil e de debates políticos e culturais de um momento bastante apagado e importante da história, em que os estudantes foram a ponta de lança na luta contra a ditadura.

Rimbaud e os communards: por uma juventude revolucionária!: A figura de Arthur Rimbaud sempre esteve (corretamente) associada a uma rebeldia juvenil, um ataque frontal aos “bons-costumes” da burguesia francesa. Fugindo do seu ambiente burguês de nascença, a rebeldia de Rimbaud tem um sobressalto quando cruza a sua história um evento que marcou a história das lutas operárias e inspirou e inspira gerações de jovens revolucionários: a Comuna de Paris.


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