Na última terça-feira (15/02), um segurança da rede de fast-food Burguer King espancou um menino que pedia comida no local.
sexta-feira 18 de fevereiro de 2022 | Edição do dia
O menino de 12 anos contou que havia recebido um copo de refrigerante de uma cliente, o segurança foi atrás e na sequência sofreu essa agressão racista. Quando o menino tentou correr, o capanga o chicoteou com uma cinta.
“Eu estava lá no trevo tentando arrumar um lanche pra eu e meus amigos comer”, comenta o menino.
A mãe da criança falou em entrevista que acreditava que o filho sofrerá à agressão por ser negro, deixando escancarado o racismo e o ódio contra pobres da empresa, que para se desvincilhar de complicações legais e economizar com tributos trabalhistas contrata uma terceirizada para fazer a segurança. O Burger King diz que encerrou contrato com empresa de segurança. Porém lembramos que o brutal assassinato de “Nego Beto” em Porto Alegretambém foi realizado por capangas terceirizados. Essa é uma fórmula que se repete, mega corporações, segurança terceirizada, racismo, agressões e assassinatos.