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Saúde Mental | Com votos do PT e da base do governo, Senado aprova Dia Nacional das Comunidades Terapêuticas, fortalecendo política manicomial

Foi aprovado nessa quarta-feira, 28, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, o Dia Nacional das Comunidades Terapêuticas. Esse projeto de lei de autoria do senador Flávio Arns (PSB-PR) contou com votos favoráveis do PT, como relator do Projeto, o senador Paulo Paim (PT-RS), e agora seguirá para o Congresso.

sexta-feira 1º de março | Edição do dia

Foto: Vitor Shimomura/Agência Pública

As comunidades terapêuticas, que afirmam ser instituições de tratamento de dependente químicos, mas diferente de ser um lugar de serviços de saúde, muitas dessas “clínicas” tem uma lógica manicomial, e muitas são administradas por setores reacionários como igrejas evangélica, e são denunciadas por diversos casos abuso, como tortura física e psicológica, além de exploração de trabalho dessas pessoas com o chamado “trabalho social”.

Seguindo a política de Bolsonaro, que durante o seu primeiro ano de governo já havia destinado mais de R$100 milhões a essas instituições, para reforçar e agradar sua base evangélica, o governo Lula-Alckmin já havia destinados mais de 50 milhões a essas instituições só em 2023, além da criação do Departamento de Apoio a Comunidades Terapêuticas.

Essas instituições são parte do plano de guerra às drogas, com a ideia de “reintegrar” dependentes químicos a sociedade, submetendo essas pessoas ao trabalho super explorado. É a mesma guerra às drogas que leva a violência policial que encarcera e mata a juventude negras como vemos agora no litoral de São Paulo, com a política assassina do governo Tarcísio de Freitas com a Operação Escudo, que já matou mais de 38 pessoas, só nessa segunda fase da Operação, que é parte da sua política de privatização e desmonte dos serviços públicos, como a privatização da Sabesp e do Metrô, que tem respaldo das medidas Lula-Alckmin, que vem abrindo mais espaço pra extrema direita, como o próprio Republicanos do Tarcísio dentro de seu governo, mostrando como a conciliação de classe abre espaço pra extrema-direita.




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