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POLÍTICA NACIONAL | Levy faz apelo para que Senado aprove pacote de ajuste fiscal do governo

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, fez um apelo nesta terça-feira ao Senado para que aprove com rapidez as medidas do pacote de ajuste fiscal propostas pelo governo, com o objetivo de recuperar economia da recente crise vivida pelo país.

quarta-feira 1º de abril de 2015 | 00:31

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, fez um apelo nesta terça-feira ao Senado para que aprove com rapidez as medidas do pacote de ajuste fiscal propostas pelo governo, com o objetivo de recuperar economia da recente crise vivida pelo país.

Durante audiência da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Levy expôs argumentos para mostrar que o Brasil tem que ajustar suas contas públicas com "firmeza e rapidez" para prevenir danos maiores à economia e "evitar uma punição do mercado".

Segundo o ministro, o país tem "risco de perder o grau de investimento" nas avaliações que são feitas pelas agências de risco, o que acarretaria "um custo altíssimo" para a economia. O rebaixamento da nota geraria desemprego e criaria mais dificuldades de financiamento para as empresas.

"Os países que não fizeram um grande esforço ainda estão com dificuldades de crescer. A Espanha fez isso e está criando emprego, tendo seu dinamismo", disse Levy.

Com esse discurso, Levy reforça a caracterização de que é hoje o principal agente dos grandes empresários e do capital financeiro dentro do governo. Mostra que apreendeu muito bem as lições da crise na Europa. Faz ameaças e terrorismo contra os trabalhadores para que aceitem “apertar o cinto”, se não o mercado poderá “punir” ainda mais.

Em paralelo, afirmou que o governo tentará "destravar" os investimentos e está impulsionando um programa de concessões de infraestruturas, como portos, aeroportos e estradas para o setor privado. O que, na prática, significa dar continuidade e aprofundar as privatizações de setores estratégicos da economia, que Dilma já vem fazendo.

O objetivo das medidas de ajuste, segundo o ministro, é "preservar os avanços sociais" da última década, manter os empregos e os programas de distribuição de renda. Apesar disso, os trabalhadores já sabem que uma das marcas do governo do PT é dizer uma coisa e fazer exatamente o contrário. Começam a sentir cotidianamente os efeitos de uma política econômica arquitetada para descarregar o efeito da crise em suas costas.


Fonte: EFE/Esquerda Diário
Foto: Wikimedia.org




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