Quarta-feira (28), início de tarde. Ainda segurando um café "morno" pela alça da caneca. Voltando ao home office. Cobrança de dívidas. Num grupo de WhatsApp a notícia do suicídio de Luiz Filipe, um jovem trabalhador do Mercado Livre.
quarta-feira 6 de março | Edição do dia
Seu sonho era ser efetivado. Sair do cinza. Usar a camiseta amarela.
A realidade: demissão. Descartado.
Uma parasita paga a indenização. E o tubarão segue seu rumo com o bucho cheio e os dentes sujos de sangue.
E a justiça é "cega", não viu nada. Legalizou a terceirização. Aprovou a precarização do trabalho. Tornou constitucional a precarização. A mídia o chama de louco. E para o presidente nada aconteceu.
Fazemos a roda girar todos os dias. Somos efetivos com direitos arrancados. Um roubo ainda maior.
Nunca vou esquecer deste dia!
E somente a classe trabalhadora pode fazer justiça. Acabar com a terceirização. Efetivar todos os terceirizados, uberizados, pjotizados e qualquer outro termo desse tipo.
Parece loucura. Mas é a única saída.
Arrancar o que é nosso. Tomar os céus de assalto. Chutar a bunda do patrão. Por Luiz Filipe e todos que tombaram vítimas desse sistema que coloca o lucro a frente das nossas vidas.
