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MUNDO OPERÁRIO | A greve dos metroviários em São Paulo mostrou o que Dória e os empresários de São Paulo têm medo: da mobilização dos trabalhadores apoiados pelo conjunto da população. Não foi à toa que uma greve que durou menos de 24 horas foi o suficiente para fazer a globo e toda a mídia burguesa inventarem mentiras sobre a mobilização numa tentativa de jogar os a população contra os trabalhadores. Mesmo com o encerramento da greve e a atuação da burocracia sindical contra os interesses dos trabalhadores, a categoria fez o TRT voltar atrás na decisão e expôs o ponto fraco pelo qual devemos atacar os empresários que querem precarizar nossas vidas. A Carris pode ser salva de Melo e da privatização se os trabalhadores se apoiarem nesse exemplo.

A greve dos metroviários em São Paulo mostrou o que Dória e os empresários de São Paulo têm medo: da mobilização dos trabalhadores apoiados pelo conjunto da população. Não foi à toa que uma greve que durou menos de 24 horas foi o suficiente para fazer a globo e toda a mídia burguesa inventarem mentiras sobre a mobilização numa tentativa de jogar os a população contra os trabalhadores. Mesmo com o encerramento da greve e a atuação da burocracia sindical contra os interesses dos trabalhadores, a categoria fez o TRT voltar atrás na decisão e expôs o ponto fraco pelo qual devemos atacar os empresários que querem precarizar nossas vidas. A Carris pode ser salva de Melo e da privatização se os trabalhadores se apoiarem nesse exemplo.

sexta-feira 21 de maio de 2021 | Edição do dia

Assim como os rodoviários de Porto Alegre, os metroviários de São Paulo, foram e
ainda são uma das categorias mais importantes para o funcionamento da cidade durante o período de pandemia. Mesmo assim Dória e as empresas do metrô os mantiveram sob as piores condições de trabalho e precarização, o que levou a dezenas de mortes de metroviárias e metroviários por COVID-19. Além disso, o estado não estava garantindo os salários dos metroviários alegando falta de dinheiro enquanto liberou bilhões para os bolsos dos empresários das empresas privadas não perderem seus lucros.

Os metroviários não baixaram a cabeça e mesmo com a atuação da burocracia sindical liderada pela a CUT e CTB, que se negaram a massificar a luta e fazer assembléias democráticas que pudessem impulsionar mais ainda a mobilização, a categoria articulou uma greve da qual não só defendeu seus próprios direitos, mas também o direito dos trabalhadores terceirizados e da população poderem se vacinar e ter um transporte público de qualidade.

Toda essa luta dos metroviários nos mostra o caminho para derrotar Melo e a privatização da Carris, pois o medo que Dória e os empresários do transporte de SP tem, é o mesmo medo de Melo e dos empresários de Porto Alegre. Os rodoviários vem sofrendo com ataques duríssimos contra seus direitos desde o início da pandemia, além do corte de linhas, cortes no salários e demissões, a categoria também vem sendo assolada pela contaminação dos rodoviários com consecutivas mortes de trabalhadores devido ao negacionismo de Melo com a vida dos trabalhadores e da população que enfrenta aglomeração todos os dias dentro dos ônibus enquanto a prefeitura libera subsídios para os bolsos dos patrões que continuam a reduzir as linhas.

É necessário reverter todo esse quadro que Sebastião Melo que aprofundar através da auto organização dos rodoviários para quebrar com o imobilismo do sindicato e das centrais sindicais, que tentam nos frear e desviar toda a revolta e indignação em nossa classe para a estratégia eleitoral do PT e de Lula e esperar até 2022, enquanto morremos dentro e fora dos hospitais por conta da pandemia. Assim como os metroviários, se os rodoviários se organizassem contra as demissões, pelo direito de vacina para a população e contra a privatização dos transportes, por um transporte público e de qualidade, a situação seria bem diferente para o lado de Melo, que se utiliza da imobilidade do sindicato para passar a carreta por cima dos peões.

A Carris foi a empresa que salvou o transporte dos trabalhadores durante a pandemia, e se não fosse sua existência muitos trabalhadores nas comunidades seriam prejudicados caso ela não tivesse assumido as linhas abandonadas pelas empresas privadas. Isso é um bom motivo para convencer a população da necessidade de sua existência. O transporte público estatal se mostrou funcional à população durante toda a pandemia, mesmo sucateado. Isso significa que a população só terá um serviço de transporte de qualidade, e que atenda às suas necessidades quando todo o serviço de transporte for 100% estatal sob o controle dos trabalhadores. Os patrões que alegam falência são os que mais ganham subsídios do governo, e os que mais deixam a população na mão quando tem que proteger seus lucros, por isso todas as empresas privadas também deveriam ser estatizadas.

É necessário que os rodoviários das empresas privadas e os da Carris, se unam para unificar a categoria para enfrentar Melo e Leite, assim exigindo com que todo o transporte público seja uma Carris, e que nem um centavo a mais que saia do bolso da população seja direcionado aos bolsos dos empresários do transporte. Somente a luta dos rodoviários pode fazer com Melo não privatize a Carris, e para isso é necessária a auto organização da categoria assim como aconteceu com os metroviários em São Paulo, que com uma mobilização não tão extensa por conta da burocracia, fizeram Dória, os empresários, o estado e a mídia recuarem.




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