Os trabalhadores dos bandejões da USP sofrem com um índice enorme de adoecimento trabalhista físico e mental, fruto da sobrecarga de trabalho e do assédio moral, ligados à falta de funcionários, agravados pela demissão em massa e pelo congelamento das contratações.
quarta-feira 21 de outubro de 2015 | 00:15
No dia 18/9 realizaram um dia de paralisação para denunciar que isso gera uma situação de trabalho insuportável e reivindicar soluções, com a contratação de mais funcionários. A reitoria não atende as reivindicações, mantém e agrava as condições de adoecimento, e ainda cortou o dia de salário de centenas de trabalhadores, atacando o direito de greve, e privando centenas de famílias de parte de seu sustento.
Como já denunciamos aqui, os trabalhadores dos restaurantes universitários da USP seguem com o corte de salários por paralisarem as atividades no dia 18 de setembro para denunciar as precárias condições de trabalho a que são diariamente submetidos e exigir providências do superintendente da SAS (Serviço de Assistência Social), Waldyr Jorge.
Dia 15 de outubro, os trabalhadores da USP realizaram nova paralisação que também teve como pauta o corte de ponto dos trabalhadores dos bandejões. À tarde, em nova reunião com a COPERT (Comissão Permanente de Relações do Trabalho), o corte foi mantido, para desespero das dezenas de trabalhadores que este mês receberão um salário menor simplesmente por lutarem.
Para impor o pagamento do dia paralisado e fazer valer o direito de greve e de condições dignas de trabalho, como coloca o Juiz Jorge Souto Maior aqui, os trabalhadores começaram uma campanha na internet com o intuito de denunciar o absurdo a que estão sendo submetidos e construir uma forte mobilização em torno da luta dos bandejões. O evento: publicou diversas imagens e memes para exemplificar toda a situação.
Não ao corte de salários nos bandejões da USP!
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