Durante o processo de golpe que vem ocorrendo na Bolívia, a direita racista pró yankee tem protagonizado uma série de atrocidades. Em Cochabamba, humilharam e agrediram a prefeita, do mesmo partido de Evo.
segunda-feira 11 de novembro de 2019 | Edição do dia
A situação no nosso vizinho andino é um tanto quanto preocupante. Desde as eleições ocorridas no dia 20 do mês passado, que deram a vitória a Evo Morales no primeiro turno, a direita tem começado uma ofensiva. A situação se agudizou nos últimos dias, quando sexta-feria a policia se amotinou e ontem Evo Morales renunciou.
Nesses dias de ofensiva, a direita lá perpetrou uma série de atrocidades. Uma bem emblemática delas foi na manifestação quarta feira passada (6) em Cochabamba em que a prefeita da cidade, Patricia Arce, do Movimento ao Socialismo (MAS) (partido de Evo), foi agredida e humilhada pelos manifestantes.
Após incendiarem o prédio da prefeitura, os manifestantes pintaram a prefeita de vermelho e cortaram seu cabelo. Depois disso, ainda a obrigaram a andar pela cidade dessa forma.
Essas atrocidades combinam com o perfil do líder da oposição, Macho Camacho, um fervoroso evangélico reacionário.
Frente a isso, é necessário que a juventude e os trabalhadores de toda a América Latina repudie veemente o golpe em curso na Bolívia, apoiado pelo imperialismo americano!
A direita o planejou, a polícia começou, a OEA o legalizou e o exército o coroou.
Abaixo o golpe da direita racista na Bolívia!
Fora imperialismo da América Latina!