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ELEIÇÕES | Doria, Crivella, João Leite, ACM Neto: líderes das pesquisas, compram novamente as eleições

As últimas pesquisas eleitorais publicadas nas maiores cidades do país mostram como a reforma política tão vendida como uma moralização da política está beneficiando os políticos dos empresários e todos aqueles que tem máquinas eleitorais.

domingo 2 de outubro de 2016 | Edição do dia

Em São Paulo o milionário tucano Doria lidera as pesquisas com mais de 44% das intenções de voto, segundo o Datafolha. No Rio o candidato das igrejas Crivella lidera com 32%. Em Belo Horizonte o homofóbico tucano João Leite lidera com 41%, segundo o Ibope. Em Salvador o herdeiro da família Magalhães, ACM Neto e dono da mídia local deve se reeleger com mais de 70% de votos.

Esse cenário dos poderosos estarem ainda mais beneficiados nas eleições se repete em todo país. Melo, do PMDB move a máquina do partido de Sartori no Rio Grande do Sul e lidera as pesquisas, seguido por outro tucano milionário, Marchezan Junior. Em Fortaleza os herdeiros dos clãs políticos dos Jeiressati se enfrentam com os membros do clã dos Gomes.

O Esquerda Diário conversou com Diana Assunção, Flávia Valle e Carolina Cacau sobre esse cenário nas regiões onde essas colunistas do portal concorrem como candidatas a vereador.

Diana Assunção comentou: “Nós seguimos insistindo na denúncia de Dória, que está junto a Alckmin se utilizando de toda a máquina do PSDB para vencer a eleição. Não é por menos que está liderando as pesquisas. Os outros representantes da direita golpista não são diferentes nos métodos, só que Dória tentou canalizar a insatisfação com os políticos pela direita, se apresentando como empresário gestor”

Carolina Cacau disse que “Crivella está movimentando toda a máquina da igreja evangélica, beneficiária da isenção de impostos. Há um fenômeno de votos “de cabresto” e é mais um financiado por empresários de peso”

Flávia Valle disse que “João Leite expressa o pior da política tradicional tucana. Que aqui em MG também contam com um enorme aparato para impor seu peso. Estamos vendo no dia da eleição o que se mostrou durante todo o processo. A máquina eleitoral dos partidos tradicionais pesando. Seguimos chamando os trabalhadores e a juventude a não votar nos candidatos dos partidos da ordem, mas também não cair no engano do PT como mal menor".




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