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VIOLÊNCIA POLICIAL | Morador é morto no Chapéu Mangueira pois polícia teria confundido guarda chuva com fuzil

Segundo testemunhas, durante operação os policiais teriam confundido guarda chuva com fuzil

terça-feira 18 de setembro de 2018 | Edição do dia

A polícia do Rio de Janeiro assassinou hoje mais um trabalhador inocente. Somando-se às mais de 895 mortes violentas em decorrência de operação policial neste ano. Rodrigo Alexandre da Silva Serrano, de 26 anos, foi alvejado pela polícia, seu crime: portar um guarda-chuva.

Policiais registraram o crime como auto de resistência, dizendo que revidaram fogo de traficantes locais, mas segundo moradores, Rodrigo Alexandre simplesmente estaria portando um guarda-chuva, que foi confundido pela polícia com um fuzil, levando-os a matá-lo.

Este crime bárbaro mostra a prática racista da polícia militar do Rio de Janeiro, que criminaliza os moradores de áreas pobres, quase sempre negros. O discurso de ódio diz que todos os que a polícia mata são criminosos merecedores da morte, mas a realidade mostra vários casos de pessoas inocentes sendo mortas por motivos arbitrários pela polícia militar. Quantos "autos de resistência" são apenas pretextos para legitimar o assassinato de inocentes pela polícia? O ano de 2018 viu um aumento significativo no índice de mortes decorrentes de operações de policiais, totalizando mais de um quinto dos assassinatos registrados no Rio de Janeiro. Sem dúvida, muitos desses "perigosos bandidos" à quem a polícia "revidou fogo" são Rodrigos Alexandres, mortos por serem pobres, negros e moradores de comunidades carentes e estarem na hora errada no lugar errado.




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