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Conciliação | Alckmin atua como porta-voz da nefasta reforma trabalhista junto a empresários em nome de Lula

Mais uma vez dando de indícios de que não revogará as reformas no possível novo governo, Lula coloca Alckmin à frente das discussões sobre a reforma trabalhista para tratar com o empresariado.

terça-feira 23 de agosto de 2022 | Edição do dia

Agora Alckmin, além de vice na chapa do Lula, será o porta-voz da reforma trabalhista quando for tratar sobre com o empresariado. Em encontro com empresários, Alckmin já adiantou que Lula não revogará principais ataques da reforma, praticamente a base do que foi aprovado no governo Temer.

É uma forma de agradar o empresariado, já que estes gostaram da ideia de ter Alckmin à frente desse assunto. O vice na chapa do Lula justamente ocupa a posição de interlocutor com setores do agronegócio, mercado financeiros e demais empresários. Alckmin vem atuando para tranquilizar esses setores, como ficou de exemplo seu encontro com o ex-presidente Michel Temer, garantindo que Lula não revogará a Reforma Trabalhista nem o Teto de gastos.

Não é à toa que o PT trocou o discurso sobre a revogação das reformas ao decorrer do ano, sinalizando que manterá os principais ataques, a superexploração, a precarização, a informalidade e a terceirização, ou seja, garantindo aos patrões que seguirá com esse ataque que assegura a exploração dos trabalhadores. Essa reforma é o principal fator pela constante piora nas condições da vida, pelo desemprego e carestia de vida.

Em reunião com empresários do setor de Varejo no começo do mês, Alckmin os tranquilizou sobre qualquer chance de revogação. Segundo um empresários do setor presente na reunião, ’’Havia uma preocupação do setor sobre uma eventual revogação da reforma trabalhista, mas tanto Alckmin como Mercadante não sinalizaram um mudança radical nesse sentido’’.

Consequência da política de conciliação de classes, as reformas e ataques herdeiras do golpe institucional não serão revogadas, como prometem Lula e Alckmin aos empresários. É dessa forma que Lula e PT pretendem combater o bolsonarismo e a extrema-direita, conservando os ataques econômicos que pioram a condições de vida dos trabalhadores enquanto enriquecem os mais ricos.

Sem nenhuma confiança no PT e na aliança com a direita e com os patrões, confiando apenas em nossas forças para revogar a reforma trabalhista e todas as reformas de forma integral, precisamos batalhar pela redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais, sem redução de salário e divisão das horas de trabalho entre empregados e desempregados, atacando a sanha de lucro da burguesia.




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