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ARGENTINA | As denúncias da esquerda socialista repercutem na mídia argentina

Declarações em diferentes meios dos deputados do PTS na Frente de Esquerda Unidade, Myriam Bregman, Nicolás del Caño, no segundo dia de discussão da Lei Ómnibus e diante do brutal operativo repressivo da ministra Patricia Bullrich e de Javier Milei em frente ao Congresso.

sexta-feira 2 de fevereiro | Edição do dia

O operativo repressivo no Congresso montado pela Tropa de Choque (Gendarmeria) e pela Polícia continua após as 21h. O operativo "descomunal", como referiu o deputado do Frente de Esquerda, Nicolás del Caño, inclui golpes, empurrões, gases e balas de borracha. A selvagem perseguição inclui jornalistas detidos e feridos indiscriminadamente.

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O bloco da Frente de Esquerda Unidade se retirou do plenário para se juntar à manifestação fora do Congresso Nacional. No contexto do operativo mobilizado, a deputada Myriam Bregman foi atacada ao ser reconhecida pelas forças repressivas. "Quando te reconhecem, é pior. Patricia Bullrich, em sua loucura repressiva, vê uma pessoa que pode ter alguma relevância e busca que todos saibam que ela está em uma guerra civil. Jorge Macri liberou a cidade (...). Não há explicação para o porquê do Distrito Federal estar sob intervenção federal. Para que haja uma intervenção federal, isso precisa ter sido discutido no Congresso".

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Em declarações para a C5N, Myriam Bregman também relata: "Saímos quarenta deputados do Frente de Esquerda, União pela Pátria, Coalizão Cívica e do Partido Socialista para nos manifestarmos e dizer ao chefe do operativo que essa repressão não pode continuar. O chefe do operativo não apareceu. Lançaram gás contra nós, nos bateram, nos empurraram, jogaram motos sobre nós, uma loucura. Se fazem isso com essa quantidade de deputados nacionais que íamos abraçados caminhando em direção à manifestação, imaginem o que estão fazendo com as pessoas".

Por sua vez, o deputado nacional Nicolás del Caño cobrou que a Tropa de Choque não seja usada contra os manifestantes. Ao mesmo tempo, a Tropa de Choque fechou a rua Rivadavia, atacando jornalistas que estão cobrindo a mobilização. "Não podem esperar que as pessoas não estejam na frente do Congresso manifestando-se e se expressando livremente, quando está sendo discutida uma lei que justamente as está afetando. Não há um bloqueio em cinquenta ruas de Buenos Aires".




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