Governo argentino vota às pressas pacote de leis e ajustes. A CGT e CTA, o peronismo, negociam os ataques e sustentam a governabilidade" de Milei. É a esquerda que fortalece a luta contra os ataques.
Redação Internacional
Aprovado o texto geral da Lei Ônibus. Para obter a meia sanção falta a votação específica, que se fará por capítulos. Lei inclui uma reforma trabalhista, eliminação da moratória de aposentadoria, privatizações. O rechaço da esquerda e das ruas, com questionamento à cúpula da CGT por seu (...)
Unidxs pela Cultura; Aposentados Insurgentes; Unidxs Contra as Demissões; Aeronautas-GPS; Assembleias de Deficientes em Luta; Ni Una Menos; UTEP; ATE-Conicet; e Assembleias de Bairro são algumas das organizações que se mobilizam hoje na Argentina em frente ao Congresso contra a Lei Omnibus de (...)
Após a marcha massiva do dia 23, muito foi escrito e dito sobre uma novidade: a luta universitária e o despertar do movimento estudantil expressam mudanças no humor social em relação ao plano de guerra de Milei.
Gabriel PiroSegundo AsseJuliana Yantorno
Nestas linhas, abordamos o papel determinante da insurgência da classe trabalhadora na história política argentina. Fazemos isso com o objetivo de resgatar um ponto de vista para pensar o presente e colocar em perspectiva a importância que a situação atual tem para a esquerda. Embora, para isso, (...)
Matías MaielloEmilio Albamonte
Após quase 3 meses de trégua, a central sindical argentina CGT foi forçada a convocar uma paralisação nacional, mas dentro de 30 dias. O chamado não altera a sua estratégia onde negociam o ajuste e cada sindicato ou setor luta sozinho. Aceitam discutir uma reforma trabalhista, não enfrentam o DNU e a (...)
Fernando ScolnikLucho Aguilar
Um sincericídio autocondenatório. Valério Arcary, do Resistência/PSOL, exibe uma amargura cada vez mais intolerante à independência de classes. Está perdido no próprio labirinto reacionário, de alguém desesperado por vestir com farrapos de marxismo a condenação de qualquer estratégia socialista (...)
André Barbieri
A resposta ao negacionismo dos crimes da ditadura argentina e ao ajuste fiscal neoliberal foi enorme. Na Praça de Maio, organizações próximas ao peronismo denunciaram o presidente Milei, mas não os governadores ou a direção burocrática da Central Geral dos Trabalhadores, que permitem o avanço do (...)
Neste domingo houve uma mobilização maciça em memória das vítimas dos crimes cometidos pelo Estado argentino e pela ditadura militar.
Redação
Em 100 dias, Milei e os patrões tomaram muitas "medidas de força" contra os trabalhadores argentinos. Destruição de salários, despejos, fome, repressão. As centrais CGT e as CTAs fizeram uma greve nacional e algumas medidas isoladas, mas empurradas de baixo para cima e pela arrogância dos patrões. (...)
Lucho Aguilar
O texto que publicamos a seguir é uma versão editada e atualizada do informe feito por Emilio Albamonte, dirigente do PTS e da FT-CI, para a abertura da sessão sobre a Argentina, realizada no último domingo, 10 de março, na XIII Conferência da Fração Trotskista pela Quarta Internacional (...)
Emilio Albamonte
Reproduzimos a tradução do texto da Direção Nacional do Partido dos Trabalhadores Socialistas (PTS), organização irmã do MRT na Argentina, sobre os 10 pontos para unir trabalhadores, juventude e mulheres contra os planos do Milei, dos capitalistas e (...)
Neste domingo, completam-se 48 anos do golpe cívico-militar-eclesiástico de 1976 na Argentina. Na Plaza de Mayo, haverá dois atos, devido à recusa dos movimentos kirchneristas em compartilharem a praça com o Encontro Memória, Verdade e Justiça - espaço independente dos governos e que há décadas convoca (...)
Em um artigo recente da revista Anfíbia, Ernesto Picco analisou o cenário político. Este estaria marcado por uma tripla precarização - do poder, da vida e da discussão pública - onde as perguntas sobre o futuro imediato não sugerem respostas claras. O autor faz uma pergunta: "Onde se apoia um governo (...)
Matías Maiello
A paralisação do dia 28 de fevereiro teve um grande impacto nas operações aéreas. Houve o cancelamento de 340 voos. Mais uma vez, o poder social deste setor da classe trabalhadora é evidenciado.
No presente artigo, Fredy Lizarrague analisa as implicações da derrota sofrida pelo governo de Milei no parlamento e traça um mapa da resistência que vem da base. Também aborda o papel da esquerda e o desafio que a situação aberta lhe apresenta, assim como a necessidade de ampliar a organização (...)
Fredy Lizarrague
Marcella Campos, professora de São Paulo, membra da secretaria nacional executiva da CSP Conlutas e também da oposição da APEOESP, esteve como correspondente do Esquerda Diário na Argentina e vê lições importantes do país vizinho para os desafios dos trabalhadores e da juventude no (...)
Após o fracasso da Lei Omnibus, pacote neoliberal antidemocrático de Milei, que teve de voltar à estaca zero, repercutiram na imprensa declarações de Myriam Bregman, congressista argentina do PTS - partido irmão do MRT que impulsiona este Esquerda Diário - que foi candidata presidencial nas últimas (...)
Milei faz discurso para esconder a falta de apoio ao seu plano de ataques aos trabalhadores, pobres e oprimidos. As maiorias que se manifestaram em frente ao Congresso.
La Izquierda Diario - Argentina
Na noite dessa terça foi divulgado que o projeto enviado pelo governo, conhecido como Lei Ômnibus, volta para a Comissão. O que implica uma derrota para Milei e sua coalizão. O deputado argentino pela província de Jujuy destacou que um dos fatores determinantes foi a intervenção nas ruas do povo (...)
Seguem as negociatas entre o governo argentino de extrema direita, a oposição e os governadores. A lei inclui poderes de “monarca” para Milei, privatização de empresas públicas e penas de prisão para manifestantes, entre outros ataques. As assembleias de bairro decidem os próximos passos da luta. (...)
A ministra de Segurança mente por todos os lados. Em frente ao Congresso, enquanto as forças que conduziam o corte de avenidas com operações descomunais, ela ordenava reprimir os que se concentravam na praça. Nem respeita o seu pitoresco “protocolo de ordem pública”. Aqui estão as (...)
Daniel Satur
A central sindical CGT divulgou uma declaração exigindo que cesse a ação repressiva, mas não convoca uma paralisação nacional para barrar a Lei Omnibus