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VETO A AUMENTO NAS APOSENTADORIAS | Congresso ajuda Dilma a arrochar as aposentadorias

quinta-feira 19 de novembro de 2015 | 00:00

O Congresso manteve nesta quarta-feira, 18, o veto da presidente Dilma Rousseff ao atrelamento da política de salário mínimo a todos os benefícios pagos pelo INSS. A proposta foi barrada apenas com os votos dos deputados. Na Câmara, foram 211 votos pela derrubada do veto, 160 pela manutenção e ainda 12 abstenções. Para serem derrubados, os vetos precisariam ter o apoio de, pelo menos, 257 deputados e 41 senadores.

O governo calculava o impacto com a eventual derrubada do veto de R$ 11 bilhões entre 2015 e 2019. Esse foi o nono dos 13 vetos que constavam das pautas das sessões do Congresso desta terça e quarta mantidos pelos parlamentares.

Durante os discursos, um dos vice-líderes do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP), foi um dos que defenderam a manutenção do veto. "Nós estamos aqui votando para manter este veto porque queremos a saúde da Previdência Social", disse.
A saúde da Previdência para o PT é diminuir os vencimentos dos aposentados. Descarregar nas costas dos aposentados e dos trabalhadores a crise.

Entenda mais

Os trabalhadores que recebem o piso da aposentadoria, o salário mínimo têm sua aposentadoria reajustada conforme o aumento do salário mínimo, todos os outros trabalhadores que recebem mais que este piso não tem o valor reajustado de acordo com o salário mínimo. Perdem ano a ano vencimentos, pois são reajustados em valor inferior à inflação.

O congresso havia vinculado todos reajustes ao reajuste do salário mínimo que tem seu reajuste a no mínimo a inflação oficial. Com o veto de Dilma manteve-se a situação atual onde os trabalhadores que recebem mais que o salário mínimo, mas ainda assim uma aposentadoria de pobreza terão seus vencimentos encolhidos ano a ano.
Esquerda Diário / Agência Estado




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