Nesta última quarta-feira, a deputada, suspeita de assassinar seu ex-marido e integrante da bancada evangélica, comemorou a vitória de Arthur Lira (PP), novo líder na Câmara dos Deputados.
quarta-feira 3 de fevereiro de 2021 | Edição do dia
Foto: reprodução
Nada diferente do esperado vindo por parte de uma das antigas integrantes da bancada evangélica, que ao mesmo tempo que apoia todos os ataques contra os trabalhadores, às mulheres e LGBTs, não demonstrou nenhuma discordância com o resultado das eleições na Câmara.
Pode interessar: Baleia Rossi e Arthur Lira: saiba quem são e por que não são alternativa aos trabalhadores.
Flordelis tem seguido suas atividades parlamentares com o uso de uma tornozeleira eletrônica, e chegou a participar de um evento em comum com Arthur Lira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Na ocasião, quando perguntado se não havia nenhum tipo de constrangimento por parte do deputado em receber seu apoio, Lira se pronunciou colocando que não possuía o poder de proibir ninguém de comparecer ao evento.
O caso da deputada, que se elegeu sob a legenda do PSD e atua na câmara como correia de transmissão do que há de mais podre na política institucional, é emblemático da imensa hipocrisia desses setores que ao mesmo tempo que se colocam “em defesa da vida” contra as mulheres e LGBTs, têm em suas fileiras esse tipo de caso aberrante, se posicionando a serviço de todos os principais ataques a vida dos trabalhadores.
Não à toa Arthur Lira recebe apoio desses setores. Para além de ter se colocado como o candidato de Bolsonaro na disputa, se trata de um fiel representante do agronegócio brasileiro. Empresário e pecuário, foi parte fundamental da articulação da Câmara com o governo negacionista de Bolsonaro no último período e da aprovação de todos os principais ataques aos trabalhadores e a população.
