O sindicato dos aeronautas iniciou a greve geral. Devido aos sistemas de trabalho e horários de voo, os pilotos iniciaram a medida na noite de terça-feira. Neste dia 24 de janeiro devemos fazer uma grande demonstração de força e repúdio à política antioperária de Milei.
quarta-feira 24 de janeiro | Edição do dia
Nesta terça-feira, dia 23, bem antes da meia-noite, começaram as adesões rumo à greve geral de 24 de janeiro. A notícia veio das telas dos aeroportos e aeroparques de todo o país.
Dezenas de voos de diferentes companhias tiveram de ser cancelados e remarcados. Acontece que o sistema de trabalho dos pilotos e tripulantes, bem como os controles técnicos, não poderão ser realizados normalmente devido ao início da greve na manhã desta quarta-feira, dia 24. Mais um sindicato que adere fortemente à greve são os controladores de tráfego aéreo.
Lembremos que, diferente dos aviões, outros transportes como ônibus e trens funcionarão normalmente, com o argumento de facilitar o acesso à mobilização, como acordado pela CGT com os sindicatos do setor.
Para o meio dia se espera que muitas empresas e setores estatais iniciem a greve e se dirijam às mobilizações que estão marcadas para ocorrer na Praça do Congresso e em diversos outros pontos do país.
A esquerda vem defendendo a importância de fortalecer, em primeiro lugar, a greve geral, garantindo que chegue a cada local de trabalho. Em seguida, se mobilizar massivamente para rechaçar as medidas de Milei e também exigir um plano de lutas da CGT e CTA.
Enquanto isso, no Congresso, a disputa entre o governo e a oposição colaboracionista foi o que iniciou o debate de comissões que é o que poderia resultar nas opiniões que o governo necessita pra tratar da Lei Omnibus no Congresso.
Isso mostra como é ainda mais necessária a política defendida pela esquerda argentina de ir às ruas exigir uma greve de 36 horas, além da mobilização quando o projeto for discutido no Congresso.
