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Privatização em São Paulo | Linha 9 para de funcionar por falha e desmente Tarcísio, mostrando que a privatização põe a população em risco

A Linha 9-Esmeralda apresentou falha nesta terça (03), desmentindo o que Tarcísio diz para atacar a greve, de que as linhas privatizadas são quem está garantindo o transporte da população. Na verdade, a privatização é um ataque que coloca em risco toda a população e essa é a luta dos trabalhadores em greve, em defesa de um transporte de qualidade, contra a sede de lucro dos patrões. Contra a privatização do metrô, CPTM e Sabesp, junto com mais contratações de professores na USP, unir estudantes e trabalhadores!

terça-feira 3 de outubro de 2023 | Edição do dia

Mais um dia normal nas linhas privatizadas em SP: em um ano, foram 132 falhas nas linhas operadas pela ViaMobilidade. Nesta terça, em meio à greve dos metroviários, CPTM e Sabesp contra as privatizações, mais uma vez a população teve que deixar os trens devido à falha elétrica. A política de Tarcísio coloca em risco toda a população a serviço dos lucros. A greve deste dia 03 contra as privatizações é uma luta em defesa dos direitos da população trabalhadora, do transporte público, do saneamento básico.

A população e os próprios trabalhadores do trem e do metrô sentem na pele a cada dia e sabem mais do que ninguém as consequências das privatizações das linhas, que geram tarifas mais altas e o aprofundamento da precarização dos serviços com recorrentes falhas, descarrilamentos, superlotação, acidentes e riscos a integridade de quem depende do serviço público para trabalhar todos os dias. Ou seja, o sucateamento é fruto do próprio descaso do governo, que gera o problema para depois entregar os serviços públicos nas mãos dos tubarões do transporte.

Acompanhe a cobertura da greve pelas redes do Esquerda Diário:

Os metroviários não utilizam a greve como método de luta para prejudicar a população, mas para serem ouvidos, já que os patrões só lucram com a exploração do trabalho. Os patrões só se preocupam com seus lucros e se recusam a garantir os direitos dos trabalhadores, que seguem sobrecarregados por falta de contratações e por precarização do trabalho, o que por consequência coloca a própria população em risco. Se houver investimento nos serviços públicos, os trabalhadores podem atender melhor e proteger a população. Nesse sentido, a greve é um meio dos metroviários se fazerem ouvidos e conquistarem seus direitos.

É fundamental apoiar a luta dos trabalhadores, que inclusive hoje se conecta com a greve de estudantes da USP, paralisados por mais contratações de professores diante do sucateamento promovido pelo governo do estado. Os grevistas mostram o caminho do que deve ser a luta contra todos os ataques do governo Lula-Alckmin, como o Arcabouço Fiscal, que só precarizam as condições de vida da classe trabalhadora, povo pobre e oprimidos.




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