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Greve | Lugar de estudante é na luta ao lado dos trabalhadores!

Hoje começou oficialmente a greve deflagrada no dia 24 de agosto pelos trabalhadores efetivos da Unicamp. E pra nós da Faísca Revolucionária o lugar do movimento estudantil é ombro a ombro com cada trabalhador lutando contra o ponto eletrônico imposto pela reitoria antidemocrática de Tom Zé. E por isso queremos chamar as entidades como o DCE e os Centros Acadêmicos a estarem ativamente prestando apoio na greve no ato amanhã às 10h em frente à reitoria!

segunda-feira 28 de agosto de 2023 | Edição do dia

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Frente aos ataques e ameaças privatistas do bolsonarista Tarcísio que tem na educação e na juventude um dos seus principais inimigos. Assim como o primeiro ataque do governo de frente ampla Lula-Alckmin, que é o arcabouço fiscal, ou a não revogação das reformas trabalhistas, da previdência e do ensino médio. Coloca a tarefa pro movimento estudantil estar na vanguarda da luta contra esses ataques que precarizam ainda mais a vida da classe trabalhadora e de seus filhos.

Na universidade que recebe pela portas dos fundos e invisibiliza um mar de trabalhadoras negras, terceirizadas, assim como se vangloria de ter gerado empresas como o iFood que explora e precariza a juventude, principalmente negra e precária que passam mais de 12 horas com uma bag nas costas pedalando. A mesma reitoria, que nega um dia de luto a Cleide Aparecida, que muda as políticas de cotas etnico raciais sem consultar os movimentos negros e persegue estudantes por se manifestarem, agora passa mais um ataque aos trabalhadores.

O ponto eletrônico vem como uma forma de aumentar o controle e o assédio em cima dos trabalhadores, mais uma vez na base da canetada, sem nenhum tipo de diálogo com a categoria - que se mostra contrária à imposição. Se colocando como mais uma medida autoritária da reitoria e por isso aqui fazemos um debate de onde deve estar o centro do movimento estudantil agora. Uma categoria que desde 2018 não entra em greve,coloca agora os instrumentos de luta da classe trabalhadora dentro da nossa universidade, combatendo aquele que é também um dos algozes dos estudantes.

Onde vai estar o centro de atuação do Movimento Estudantil da Unicamp nesse momento? Tem que ser ao lado dos trabalhadores, por isso fazemos um chamado a todas as entidades estudantis e as correntes a encampar ativamente essa luta e construir desde a base para que o conjunto des estudantes também se somem a luta, como uma caixa de ressonância para acender a faísca de luta que se mostra agora na universidade. Ligando a luta contra os ataques privatistas de Tarcísio, assim como o arcabouço fiscal de Lula-Alckmin e as medidas antidemocráticas da reitoria. Retomando também a luta pelo fim da terceirização, pelo direito ao cecom e a creche de todas as trabalhadoras terceirizadas.




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