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Eleições Argentina | Myriam Bregman, candidata a presidente da Argentina pela FIT-U, repercute na imprensa brasileira

Myriam Bregman, candidata a presidente da Argentina pelo PTS, partido irmão do MRT aqui no Brasil e pela FIT-U (Frente de Esquerda e dos Trabalhadores – Unidade, na sigla em espanhol) tem repercutido positivamente após os debates presidenciais realizados nos dias 01/10 e 08/10, tanto na imprensa Argentina, mas também aqui no Brasil. Vamos mostrar aqui alguns dos comentários divulgados pelos veículos de imprensa no Brasil.

segunda-feira 9 de outubro de 2023 | Edição do dia

Ontem (08) aconteceu o segundo debate presidencial das eleições argentinas e mais uma vez a boa atuação da candidata Myriam Bregman pela FIT-U (Frente de Esquerda e dos Trabalhadores) chamou a atenção da imprensa brasileira.

Em matérias divulgadas pelo Poder 360, ressaltando a crise do aumento da inflação e aumento da pobreza retomam as propostas apresentadas por Myriam:
“Entre suas propostas de campanha, Bregman defende um aumento mensal e “imediato” do salário-mínimo para que a renda dos trabalhadores consiga cobrir “as necessidades básicas de alimentação, moradia, transporte e saúde”, dada a escalada da inflação da Argentina”.

Ressalta ainda como Myriam propõe distribuir a jornada de trabalho entre empregados e desempregados, sem reduzir os salários, se enfrentando com a proposta de flexibilização trabalhista defendida por Javier Milei, candidato da extrema-direita.

“Dessa forma, não apenas resolveríamos o problema do desemprego, mas também, juntamente com um plano econômico abrangente em benefício da classe trabalhadora, reativaríamos a economia” declara Myriam.

A repercussão foi muito marcante sobre o enfrentamento de Myriam a Milei durante o primeiro debate no tema econômico, quando disse que ele não é um “Leão e sim um gatinho fofinho do poder econômico” combatendo o discurso demagógico de Milei sobre os privilégios dos políticos assunto que foi publicado pelo O Globo.

Em matéria da CNN Brasil, o analista Carlos Germano “identificou que ela (Bregman) poderia ter sido a protagonista da “frase mais viral” ao classificar Milei como um “gatinho fofinho” e não como um “leão” como o libertário chama seus seguidores”. O analista Carlos Fara ainda afirmou que o debate ajudou Bregman “a ganhar visibilidade mas não distorceu o esquema do debate”.

No portal de notícias Brasil 247, a jornalista Marcia Carmo foi categórica ao afirmar que a esquerda argentina venceu o primeiro debate, ressaltando que “o debate deixou evidente que Myriam Bregman, da Frente de Esquerda, foi a mais articulada do encontro que pode contribuir para a definição dos votos dos indecisos. ...Bregman mostrou conhecimento e questionou os demais candidatos pela inconsistência de suas propostas.”

Marcia Carmo também retomou o combate contra a extrema-direita, ressaltando que Myriam “foi a mais enfática ao discordar da declaração feita por Milei de que a Argentina “não teve 30 mil desaparecidos durante a ditadura militar”. Foram sim 30 mil desaparecidos e os ditadores fizeram um genocídio” retomando o que disse a candidata da Frente de Esquerda.

O tema também foi repercutido pelo Diário do centro do Mundo e pelo portal Último Segundo do IG que mostrou que “Somente a candidata Myriam Bregman desmentiu os números apontados por Milei sobre a ditadura. “São 30 mil [mortos e desaparecidos] e foi um genocídio”. A frase “foram 30 mil” chegou aos trending topics do X (antigo Twitter) na Argentina.”

Já sobre o debate deste domingo o Poder 360 mostrou como “Myriam Bregman criticou no debate sua rival no pleito, a ex-ministra da Segurança Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio), por reconhecer o governo do Brasil “depois do golpe” contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT)” questionando ainda “Seria necessário explicar porque vendeu [se referindo a Patricia Bullrich] armar para a Bolívia durante o golpe de Estado, ... e por que apoiou o golpe de Estado no Peru”.

Sobre o recente conflito entre israelenses e palestinos, a CNN Brasil mostrou como Myriam Bregman foi a única candidata que se diferenciou da defesa do Estado sionista e assassino de Israel “Nos doem as vítimas civis que ocorrem em um conflito que tem como base a política de Estado de Israel, por ocupação contra o povo palestino”.

A repercussão na mídia brasileira da algumas mostra de como a candidatura de Myriam Bregman é a única candidatura de enfrentamento contra os ataques dos empresários e do FMI, se enfrentando também com a extrema-direita representada por Javier Milei sem conciliação de classes como propõe o candidato peronista Sergio Massa, propondo um programa pró operário para que sejam os capitalistas que paguem pela crise que eles mesmos criaram, imposto desde a força da luta nas ruas e locais de trabalho.




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