Três anos após a primeira manifestação que instalou na Argentina o grito “Nem uma a menos”, as mulheres voltam a tomar as ruas na Cidade de Buenos Aires e em diferentes pontos do país.
terça-feira 5 de junho de 2018 | Edição do dia
O grito de #NiUnaMenos voltou a tomar as ruas da cidade. Uma das consignas mais sentidas foi a aprovação de um projeto da Campanha nacional pelo aborto legal já, e por este a jornada terminou com um massivo pañuelazo (agitação coletiva dos panos verdes, símbolos da campanha).
🙋💚💜 Las diputadas @myriambregman y @nathigonzalezS en la marcha #NiUnaMenos hacia el Congreso: con Katy Balaguer, despedida de Pepsico, y Agustina Chaves, delegada del #Subte, reclaman #AbortoLegalYa, #NoAlFMI y al ajuste, en apoyo a quienes luchan. pic.twitter.com/mXzgLjnTUq
— Frente de Izquierda (@Fte_Izquierda) 4 de junho de 2018
Organizaram mobilizações na capital federal em nas principais cidade do país. Córdoba, Mendoza, Neuquén, Salta, Tucumán, para citar algumas. #NiUnaMenos é a exigência de medidas concretas frente ao machismo, que cobra a vida de uma mulher a cada 20 horas no país, foi novamente reafirmada.
#NiUnaMenos #VivasLibresyDesendeudadasNosQueremos pic.twitter.com/6V3R7ny6c0
— Centro de Estudios Legales y Sociales (@CELS_Argentina) 4 de junho de 2018
#AbortoLegal #NiUnaMenos pic.twitter.com/IPkJhJC4Ea
— labi dart (@laurabidart) 4 de junho de 2018
É a sétima vez que se apresenta o projeto de lei. É fundamental prestar muita atenção à estratégia e às manobras do oficialismo e a oposição de cara com o debate no parlamento sobre este direito elementar. Neste dia 13 de junho, o dia que se fará conhecido o resultado, temos que sair às ruas.
#LaPlata Ahora en las calles por el #AbortoLegalYa.
Sin #Aborto no hay #NiUnaMenos pic.twitter.com/tD6QJMRZc6— Luciana HL (@lulahlois) 4 de junho de 2018
As mulheres nas ruas também disseram não ao pacto com o Fundo Monetário Internacional, e ao pagamento da dívida pública, para que a crise, onde quem paga mais caro são as mulheres trabalhadores, seja paga pelos capitalistas.
Traduzido por: Marie Castañeda