quinta-feira 4 de junho de 2015 | 03:12
Mulheres morrem a cada dois dias por decorrência de abortos clandestinos e o Estado não dá condições para exercermos o direito à maternidade. Dilma já provou que não garantirá o direito ao aborto. Os Congressos da Conlutas e Anel devem votar um plano de luta pelo direito ao aborto legal, seguro e gratuito!
Rita Frau, professora e membro da Executiva Nacional do MML
Na USP, as trabalhadoras lutaram contra o assédio moral homofóbico; fizeram ato contra a violência machista, participamos dos atos contra as MP´S de Dilma e o PL 4330. É preciso construir Secretarias de Mulheres nos sindicatos para organizar as trabalhadoras.
Bárbara Dellatorre, trabalhadora do HU da USP e membro da Executiva Nacional do MML
Ao sairmos às ruas contra os ataques do governo, nos enfrentamos com a polícia que tenta através da força nos oprimir e calar. Não nos calaremos! Devemos nos organizar nos locais de estudo e trabalho contra o machismo e seu uso pelo Estado e pelos capitalistas.
Patricia Galvão, trabalhadora da FFLCH USP e membro da Secretaria de Mulheres do Sintusp
Ser mulher na fábrica é cruel: desigualdade salarial, assédio moral e sexual, e não poder se manifestar. Só organizadas podemos fazer a diferença e despertar a trabalhadora para a luta real: contra o capitalismo que gera tudo isso!
Andréia, cipeira da JBS, demitida por organizar abaixo-assinado contra a cobrança das refeições.
As mulheres tem que se unir contra os ataques do governo porque nós unidas podemos vencer Dilma.
Vilma, trabalhadora do Restaurante da Física da USP
Em MG, o sindicato de professores (CUT) fez um pacto de não mobilização com o governo petista. O acordo prevê o piso de R$ 1.917 só em 2018. Todo apoio aos professores do país! O Congresso da CSP Conlutas deve ter um plano para unificar as lutas por todo o país!
Flavia Vale, professora de Minas Gerais, delegada pelo MML para o Congresso da CSP-Conlutas
Os terceirizados não tem seus direitos garantidos, até o salário atrasa e qualquer coisa já mandam embora. E a maioria são mulheres. Todas temos que lutar contra a PL 4330 que vai aprofundar isso.
Silvana Ramos, linha de frente na luta das terceirizadas
Fizemos o segundo ato pela creche universitária para estudantes, professores, técnicos e terceirizados. Esta pauta é fundamental para milhares de mulheres estar e permanecer na universidade. O ME deve fortalecer esta luta!
Desirée Carvalho, estudante de Serviço Social da UERJ
Organizamos um ato em repúdio ao assassinato da transsexual Geia Borghi. Assim também arrancamos cotas na pós-graduação do IFCH. Entidades estudantis devem estar na linha de frente do combate às opressões, como ferramentas que possibilitem à auto-organização dos estudantes.
Marie Castañeda, responsável Secretaria de Resistência e Combate às Opressões do CACH
Vivemos a precarização da vida. O Estado não reconhece nossa existência e violência que sofremos. Somos Verônica e tantas outras sem nome. Lutamos pela aprovação da Lei João Nery! Devemos nos organizar junto aos trabalhadores e estudantes para lutarmos contra o governo, o Estado e a polícia.
Vírginia Guitzel, trabalhadora da saúde mental de SBC
Nós mulheres negras, ocupamos os mais precários postos de trabalho. Nossos corpos são hiperssexualizados a mídia nos trata como mercadoria. É fundamental que os congressos da Anel e Conlutas se coloquem na luta contra o racismo e toda a forma de opressão e exploração das mulheres negras.
Odete Cristina, estudante da USP
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