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Debate rumo ao 8 de março | Polo Socialista e Revolucionário em MG realiza debate sobre a luta das mulheres rumo ao 8M

A atividade aconteceu nesta quinta-feira (03), e teve como tema “A luta das Mulheres Trabalhadoras e a revolução", em que professoras, trabalhadoras da saúde, estudantes, dentre outros debateram contribuições do Polo Socialista rumo ao 8 de março.

sábado 5 de março de 2022 | Edição do dia

O Polo Socialista e Revolucionário - iniciativa que agrega diferentes organizações políticas socialistas e revolucionárias e ativistas no país, o qual o MRT, que impulsiona o Esquerda Diário, também integra - organizou essa importante atividade pelo em reunião virtual pelo ZOOM, que se dedicou a debater contribuições do Polo para este 8 de março.

A atividade contou com a exposição de três militantes de organizações que compõe o Polo. A primeira foi a Odete Assis, militante do Grupo de Mulheres Pão e Rosas, dirigente do MRT e editora do livro Mulheres Negras e Marxismo. Ela resgatou a luta histórica das mulheres socialistas, relembrando a posição de combate a guerra capitalista na Primeira Guerra Mundial, fazendo um paralelo com a atualidade, no papel da luta de todos os socialistas contra guerra na Ucrânia, a invasão Russa e o avanço da OTAN e do imperialismo no leste europeu. Ela ainda relembrou a importância das mulheres na Revolução Russa de 1917, que se desenvolveu a partir de manifestações de milhares de mulheres no Dia Internacional das Mulheres.

A segunda expositora foi a Polly Policarpo, militante do 8M Unificado RMBH, Frente Mineira Legaliza e da Rede Feminista de Saúde, que abordou do ponto de vista da relação entre o capitalismo e o trabalho o papel da dupla jornada. Ela ainda refletiu como é importante pensar as diversas identidades colocadas e a inclusão no movimento de pessoas trans e não-binárias, a importância dos direitos reprodutivos, dentre outros.

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Por último, Firmínia Rodrigues, da Secretaria Nacional de Mulheres do PSTU e militante do MML, localizou a situação das mulheres num contexto de crise capitalista, no governo misógino de Bolsonaro e Mourão, e como os setores mais oprimidos, como as mulheres negras trabalhadores são as que mais sofrem nesse momento. Ela ainda ressaltou a importância da independência de classe num momento de pressão eleitoral reformista com a possibilidade de um governo Lula que busca fazer uma chapa nesse ano com Geraldo Alckimin.

Depois das contribuições das expositoras, várias mulheres presentes na atividade interviram, com importantes discussões acerca da relação entre a opressão e a exploração no capitalismo, o papel das mulheres como parte da classe trabalhadoras, buscando refletir como levar as ideias socialistas para mais setores.

No geral a roda de conversa foi marcada pelo sentimento da necessidade de um programa de independência de classe, da construção de um 8M unificado, com todos os setores da esquerda que lutam não só pelos direitos das mulheres, mas também pela libertação de toda opressão e exploração que são intrínsecos ao capitalismo.

Essa atividade foi uma contribuição para a construção do 8 de março, no qual nós do Esquerda Diário e do Grupo de Mulheres Pão e Rosas defendemos marchar nas ruas contra a guerra na Ucrânia, gritando fora as tropas russas e abaixo a OTAN e o imperialismo. Em Minas Gerais se faz imprescindível fortalecer a luta das trabalhadoras da educação e da saúde, que farão manifestações próprias em Belo Horizonte por reajuste salarial e contra a política dos governos Bolsonaro-Mourão, Zema e Kalil.

Clique aqui e assista também a contribuição do MRT feita por Flavia Valle, professora em Minas Gerais, no debate nacional do Polo, ocorrido no dia 22/02: Um Programa Socialista para o Brasil.

Chamamos todes para a manifestação do 8M Unificado, na Praça da Liberdade às 16h30.




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