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Greve | Rodoviários paralisam o DF em luta por direitos e enfrentam Ibaneis e a justiça arbitrária

Trabalhadores rodoviários do Distrito Federal estão em greve nesta segunda-feira exigindo reajuste salarial, que já vinha sendo reivindicado desde agosto. A Justiça determinou que a greve seria abusiva, mesmo os trabalhadores tendo comunicado o início da greve com 72h de antecedência.

segunda-feira 6 de novembro de 2023 | Edição do dia

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Foto: CUT-DF

Os rodoviários do Distrito Federal amanheceram nesta segunda-feira em greve. A principal reivindicação é de aumento salarial acima da inflação, proposta que já vem sendo discutida com a patronal desde agosto deste ano. O Tribunal Regional do Trabalho do DF declarou que a greve é um “abuso do direito de greve” e atacou a mobilização com uma ameaça de multa de R$ 10 mil por hora de greve ao sindicato da categoria.

Essa decisão absurda da justiça burguesa está em linha com as posições do governador Ibaneis Rocha, que disse, nas redes sociais que “O Distrito Federal reconhece o valor dos rodoviários, que todos os dias transportam milhares de pessoas. Compreende também as reivindicações da categoria. Por tudo isso, é hora de responsabilidade”. Ibaneis também disse que esperava que a categoria voltasse à mesa de negociação com as empresas, pois milhares de trabalhadores dependem dos rodoviários para tocar suas vidas. A demagogia do governador apenas esconde a intransigência das empresas e da justiça que está do lado delas.

Tanto a justiça quanto Ibaneis tentam colocar a população contra os trabalhadores em luta, ao colocar que a greve é abusiva. Além disso a mídia burguesa, assim como em outros momentos que trabalhadores fazem greve por seus direitos, cumpre uma linha auxiliar ao criar narrativas de que a greve é prejudicial aos usuários.

Os rodoviários têm o direito de lutar! Melhores condições de trabalho e salários reajustados para a categoria são um ganho para todos os trabalhadores. A Justiça marcou uma reunião para as 14h com o sindicato com o objetivo de encerrar a greve. É preciso que centrais sindicais como a CUT articulem uma campanha de solidariedade para que a categoria não fique isolada e possa avançar e arrancar seus direitos.




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