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IO-USP | Sintusp, DCE Livre da USP e o Centro Acadêmico Panthalassa convocam ato nesta quinta-feira, dia 9 de novembro, meio-dia e frente a reitoria

O Sindicato dos Trabalhadores da USP (SINTUSP), em conjunto com outras entidades como o DCE Livre da USP e o Centro Acadêmico Panthalassa, que representa os estudantes do Instituto De Oceanografia (IO), convocam um ato em frente a reitoria nesta quinta-feira, 9 de novembro, ao meio-dia em frente a reitoria diante da política que a mesma vem conduzindo em relação a esses trabalhadores que ela quer demitir e que agora se nega a pagar sua multa rescisória.

quarta-feira 8 de novembro de 2023 | Edição do dia

Nos últimos meses, a reitoria da USP vem avançando em atacar esses trabalhadores ao demitir sumariamente uma tripulação inteira de aquaviário das embarcações pertencentes ao Instituto Oceanográfico da universidade (IO-USP) para colocar no lugar, a administração de uma empresa terceirizada que recebeu milhões de reais para assumir os navios.

São trabalhadores que dedicaram décadas de suas vidas nas embarcações da universidade e que agora se encontram nessa situação desesperadora. Trabalhadores que têm nome e história, como o companheiro Juraci, que trabalha nas embarcações em Santos pelo IO-USP desde 1982, tendo feito parte da primeira viagem à Antártica pela universidade dentro do navio Bresnard e que agora a USP quer apagá-la para levar a frente o projeto privatista da reitoria de terceirizar postos de trabalho e aumentar a exploração e sucateamento da universidade. Projeto este que se alinha também com os planos do próprio Governador de São Paulo, Tarcísio, que também pretende desmontar o serviço público privatizando diversas empresas públicas como metrô e Sabesp.

Desde então, a reitoria não só vem ameaçando os trabalhadores que resistem esse ataque, a partir de anúncios de transação da empresa terceirizada para cuidar dos navios, como agora se nega a pagar verbas rescisórias pelas demissões sob a alegação de que os contratos de trabalho foram irregulares e que não se responsabilizar por esse aspecto. Uma postura nefasta que omite o fato de que a reitoria em suas diversas gestões foi responsável por estabelecer esses contratos e essas irregularidades por si só.

A reitoria Carlotti/Arminda que também foi responsável por um ataque sem precedentes ao direito de greve aos estudantes da USP, assim como pela manutenção e aprofundamento do quadro atual de desmonte e sucateamento da universidade demonstra novamente qual é o caráter da universidade que estão a serviço de manter. Uma universidade elitista, racista e que se apoia no esmagamento de trabalhadores e de suas histórias como os aquaviários do IO. Por isso, nós do Esquerda Diário e Movimento Nossa Classe nos somaremos e também chamamos cada trabalhador, estudante, professor e entidades ao ato desta quinta-feira diante dessa política inaceitável promovida pela reitoria da USP.


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