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AUXÍLIO EMERGENCIAL | Trabalhadora leva calote no auxílio por ter sido registrada como ’presidente da república’

sexta-feira 8 de maio de 2020 | Edição do dia

Incompetência do governo Bolsonaro e do Estado brasileiro é revelado mais uma vez com caso de trabalhadora desempregada que teve o auxílio emergencial negado por constar em sua Carteira de Trabalho Digital que ela ocupava o cargo de "presidente da República".

Adeyula Barbosa teve os irrisórios R$600 que Jair Bolsonaro e toda a corja do governo, Congresso e STF, negados pela ineficiência do sistema burocrático capitalista. O cargo de "presidência da República" em sua Carteira de Trabalho Digital teria sido dado à capixaba pela Secretaria de Estado de Educação (Sedu) do Espírito Santo.

Além de presidente, Adeyula, segundo a incapacidade do sistema, é auxiliar de secretaria pela Prefeitura de Vila Velha, cargo que já não realiza mais.

Na verdade, segundo matéria de A Gazeta, apenas o marido está empregado. E é com o salário dele, que são pagas todas as despesas do casal e dos dois filhos, que inclusive expressa como são os trabalhadores a pagar pela crise, por teve corte salarial por conta da pandemia.

"Acabei sendo prejudicada devido aos erros de vários órgãos. Ninguém dá um direcionamento do que devo fazer. Eu ligo para o 111 (número do auxílio emergencial) e eles alegam que não tenho direito ao auxílio emergencial. Segundo eles, estou trabalhando. Porém, estou desempregada de agosto de 2019. Você procura vários meios de conseguir uma informação, mas eles ficam em um jogo de empurra-empurra", disse Adeyula para A Gazeta.

Não pode ser mais que o governo faça piada com sua incompetência que beneficia os patrões. Medidas emergenciais devem ser tomadas, como testes massivos, auxílio de R$2000 para um nível de vida digno e proibição das demissões. Inclusive, o povo tem que ter o direito de decidir os rumos do país. Por isso, nós do Esquerda Diário, levantamos a necessidade de uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, com a participação dos trabalhadores e suas organizações, e representantes do conjunto da população que sejam eleitos e revogáveis.

Leia também: Bolsonaro chama pobres de "minoria barulhenta" enquanto dá calote no auxílio emergencial




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