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USP | Trabalhadores da prefeitura da USP paralisam por falta de exames periódicos de saúde

Os trabalhadores alegam que há anos a USP não garante a realização dos exames periódicos, tanto trabalhistas quanto acompanhamento médico. Nas últimas semanas dois trabalhadores faleceram, sem que um deles teve morte súbita em pleno local de trabalho.

quinta-feira 28 de julho de 2022 | Edição do dia

Na manhã desta quarta-feira, dia 27 de julho, os trabalhadores da prefeitura da Universidade de São Paulo, do campus Butantã realizaram uma reunião da unidade para reivindicar a realização de exames periódicos de saúde do trabalho e acompanhamento médico e votaram paralisar o trabalho e publicar uma carta aberta direcionada ao reitor da USP, Carlos Carlotti. Na carta denunciam que há anos a universidade não garante nem os exames trabalhistas que são obrigatórios por lei. Nas últimas semanas os trabalhadores perderam dois companheiros de trabalho de forma repentina, sendo que um deles faleceu durante a execução de suas funções no campus.

O serviço de saúde que atende os trabalhadores da USP é responsabilidade da Superintendência de Saúde e do Hospital Universitário (HU), mas os trabalhadores alegam que não conseguem ser atendidos. Conforme denunciam os trabalhadores e o seu sindicato (SINTUSP), o HU vem sofrendo uma série de ataques nas últimas gestões da universidade que vem implementando uma política de desmonte do hospital que visa entregar sua administração para as OS, a mesma política vem sendo aplicada no HRAC, hospital universitário do campus de Bauru.

O ódio contra o descaso da reitoria em relação ao atendimento de saúde da universidade motivou a que os trabalhadores aprovassem por unanimidade a paralisação de suas funções para que providências sejam tomadas e fizeram uma carta que foi encaminhada para os responsáveis pelo atendimento de saúde. Durante a tarde de hoje os trabalhadores junto da diretoria do SINTUSP foram até a administração central do campus para que uma comissão se reunisse com a prefeita do campus Butantã Raquel Rolnik, mas por enquanto nenhuma solução definitiva foi apresentada.

A paralisação segue amanhã, até serem atendidos pelo superintendente de Saúde, Paulo Andrade Lotufo. Chamamos todos os trabalhadores da USP a se juntarem à vigília dos trabalhadores da prefeitura em luta pela saúde e vida.

Veja aqui a carta aprovada pelos trabalhadores e pelo SINTUSP

Companheiros Fusquinha e Madruga, presentes!
Agora e sempre!




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