Nesse momento acontece sessão extraordinária na Câmara dos Deputados para discutir a reforma trabalhista e a retirada de direitos dos trabalhadores. O texto-base aprovado ontem (25) pela comissão especial pode ser votado ainda hoje segundo regimento interno da Câmara.
quarta-feira 26 de abril de 2017 | Edição do dia
Após o encerramento da primeira sessão na parte da manhã devido ao limite de tempo permitido a uma sessão extraordinária, 4 horas, se inicia às 14h a segunda sessão que pode aprovar a reforma trabalhista em caráter de urgência.
A louca pressa dos deputados em aprovar o forte ataque aos direitos dos trabalhadores está diretamente ligado a já expressiva paralisação nacional marcada para esta sexta, 28 de abril (28A), que já conta com a adesão de inúmeros sindicatos, entidades estudantis e de caráter social por todo o Brasil.
A paralisação nacional do 28A pode cumprir um papel decisivo para os rumos do Brasil. A força dos trabalhadores brasileiros se colocando enquanto classe na luta por seus direitos deixam acuados políticos e patrões e pode inflamar a todos para tomar em suas mãos as rédeas de seu futuro. Por isso se faz tão necessário que a esquerda ao lado dos milhões de trabalhadores e das centrais sindicais e sindicatos tenha uma atuação séria nessa sexta-feira, para preparar uma greve geral até derrubar Temer e as reformas.
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A reforma trabalhista é um dos pontos centrais levantados na convocatória das manifestações deste 28A e ter a votação do ataque marcado para depois desta expressão de força dos trabalhadores pode deixar ainda mais instável a frágil base do governo golpista de Temer.
Conhecida como Reforma Trabalhista, as alterações na constituição tem como eixo a flexibilização dos direitos trabalhistas, colocando o “acordo” entre o patrão e o trabalhador como superior aos parâmetros mínimos estabelecidos pela CLT.
O texto precisa de uma maioria simples para ser aprovado, ou seja, precisa da aprovação da maioria dos deputados presentes na sessão.
Com informações da Agência Câmara.
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