Redes sociais vinculadas a "Meta" de Zuckerberg mostram o alinhamento rotineiro da burguesia. Para influencers de esquerda: conta derrubada, para neonazistas e a extrema-direita: engajamento e permissividade.
quinta-feira 24 de março de 2022 | Edição do dia
O "Instagram", rede social vinculada ao grupo que gerencia também o Facebook, derrubou na noite de ontem a conta do Chavoso da USP, militante, estudante e influencer de esquerda.
Essa prática da rede social se tornou rotineira para militantes de esquerda nas redes, que se vêem com seus perfis enfraquecidos por monopólios digitais imperialistas reacionários cujo único interesse é a defesa de seus lucros.
Do nada o @instagram apagou minha conta. Enquanto isso to na @ reserva_chavosodausp
— Thiago Torres (@chavosodausp) March 24, 2022
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Ao mesmo tempo em que persegue militantes de esquerda, as redes sociais de Zuckerberg vendem os dados de seus usuários e dão carta branca para a extrema-direita e até neonazistas, como permitiu abertamente o Facebook no conflito ucraniano, utilizarem suas redes para disseminarem discursos de ódio, fake news, recrutarem e se organizarem.
Toda nossa solidariedade ao Chavoso da USP.
