Frente ao descaso e negligência da reitoria e governo Doria, trabalhadores do Hospital Universitário da USP se mobilizaram contra a falta de segurança no trabalho e receberam apoio de intelectuais.
quinta-feira 23 de abril de 2020 | Edição do dia
A absurda situação de trabalho dos profissionais da saúde que são a linha de frente da luta contra o Coronavírus está matando em todo o país. Apenas em São Paulo, são 5 mil trabalhadores afastados e 12 mortos, mostrando que os discursos sobre proteger a população de Doria e outros governos são pura demagogia.
Faltam Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), sobram situações de exposição e nem mesmo os grupos de risco tem garantida a sua segurança. Em toda a USP já são pelo menos três trabalhadores mortos pela COVID-19, sendo dois deles terceirizados e idosos (grupo de risco).
No Hospital Universitário, que há anos vem sofrendo um desmonte por parte da reitoria e governo, a situação é igualmente drástica. Isso levou a que os trabalhadores se mobilizassem, e hoje, 23, realizaram uma manifestação em frente ao hospital. Como parte dos apoios que receberam, encontram-se importantes intelectuais.
Vladimir Safatle, filósofo e professor da USP, enviou um vídeo apoiando os trabalhadores:
Também Ricardo Antunes, sociólogo e professor da Unicamp, manifestou solidariedade:
E Plínio de Arruda Sampaio Jr., economista e professor da Unicamp, também expressou seu apoio:
A luta dos trabalhadores do Hospital Universitário da USP é a luta de todos nós!