Nesta terça-feira, dia 26/09 às 17h, mais de 2 mil estudantes em luta da USP concentraram-se no Portão 1 e iniciaram um ato rumo ao Largo da Batata, em São Paulo. Eles estão em greve por mais contratação de professores e contra o projeto privatista do bolsonarista Tarcísio, e o ato tem como objetivo chamar a atenção da população para o tema.
terça-feira 26 de setembro | Edição do dia
O ato foi aprovado em assembleia geral discente, como parte das mobilizações de greve. A manifestação tem como objetivo tornar pública a situação de precarização que a universidade tem enfrentado, e massificar a luta, ganhando apoio da população.
Os estudantes estão em greve por conta da falta de professores e contra os ataques privatistas do governador bolsonarista Tarcísio de Freitas. Cursos da universidade correm o risco de ser fechados, apesar da USP aparecer enquanto número 1 do Brasil em rankings acadêmicos. A reitoria da universidade busca alcançar rankings de excelência sem ao menos garantir o mínimo e ainda mantém uma discriminação contra trabalhadores terceirizados que não possuem acesso nem mesmo ao ônibus circular do campus, o Busp.
Além dessas reivindicações sobre a universidade, os estudantes estão buscando se unir à Greve Geral contra Tarcísio no dia 03/10, junto a setores de trabalhadores em luta, como metroviários, trabalhadores da CPTM e da Sabesp. Apenas com a força da luta e da unidade entre estudantes e trabalhadores é possível arrancar as demandas de nossa classe, podendo avançar contra as reformas frutos do golpe de 2016, como a Reforma do Ensino Médio, que faz parte do projeto burguês de precarização da educação e que o governo federal de conciliação de Lula-Alckmin não irá revogar.
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Confira registros do ato:
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