A partir desta segunda-feira (4) passa a valer o reajuste de mais 12,04%, em média, no custo da energia pela Enel no estado de São Paulo. Diante da alta inflação e da ofensiva privatista do governo Bolsonaro, centrão e dos capitalistas contra empresas como a Eletrobrás e a Petrobrás, mais do que nunca é preciso lutar por um sistema energético nacional 100% estatal e gerido pelos trabalhadores e a população.
segunda-feira 4 de julho de 2022 | Edição do dia
A partir de hoje, segunda-feira (4), passa a valer o reajuste médio de 12,04% - 18,03% para alta tensão e 10,15% para baixa tensão - no custo da energia fornecida pela Enel no estado de São Paulo, na esteira do aumento de até 64% aprovado pela Aneel.
Diante da alta inflação nos alimentos e combustíveis que atinge o Brasil e o mundo, fruto das consequências de mais uma guerra capitalista, a multinacional italiana Enel faz um novo aumento no estado mais populoso do país, arrastando ainda mais os trabalhadores e o povo pobre na direção da precarização das condições de vida e da miséria em prol de seus lucros milionários.
Esse novo aumento vem na esteira da ofensiva privatista do governo Bolsonaro, do centrão de Lira e dos capitalistas contra empresas como a Eletrobrás e a Petrobrás, visando lucrar com a exploração de nossos recursos naturais e através de serviços cada vez mais caros e precários.
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Por isso, nós do MRT e do Esquerda Diário levantamos que é preciso lutar por um sistema energético nacional 100% estatal e gerido pelos trabalhadores e a população, revertendo todas as privatizações sem nenhuma indenização para os empresários. Só assim será possível garantir um abastecimento barato e de qualidade para a massa da população, bem como romper com a lógica ecocida da produção capitalista e estabelecer uma relação harmônica com a natureza.
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