O Partido dos Trabalhadores escancara sua adaptação e trégua com o governo Jair Bolsonaro quando no "Dia Nacional de luta contra a Reforma da Previdência" se limita a lançar midiaticamente a campanha "Lute agora para não se arrepender depois!" em Brasília.
sexta-feira 22 de março de 2019 | Edição do dia
O Partido dos Trabalhadores escancara sua adaptação e trégua com o governo Jair Bolsonaro quando no "Dia Nacional de luta contra a Reforma da Previdência" se limita a lançar midiaticamente a campanha "Lute agora para não se arrepender depois!" em Brasília.
Muitas categorias aderiram ao chamado das Centrais Sindicais e os trabalhadores mostraram disposição em lutar contra essa reforma nefasta, apesar do boicote e da falta de organização pela base das direções das mesmas Centrais.
Assim, a CUT, principal central sindical dirigida pelo PT, não constrói na base das categorias que dirige, um plano de lutas concreto, com assembleias onde os trabalhadores possam decidir quais medidas e ações de fato poderão tomar e fazer com que se derrote de vez a Reforma da Previdência.
Na USP, o DCE também dirigido pelo PT, não apareceu na mobilização que fechou a Portaria 1 da Universidade e sequer foram convocadas assembleias gerais para discutir o que fazer no dia de hoje, descolando totalmente os estudantes da explosiva aliança com os trabalhadores que servem a comida e mantém a Universidade diariamente.
Dessa forma o PT se limita e constrói somente sua linha estratégica de apostar suas fichas nas eleições em 2022, sem mobilizar e organizar de fato na base dos sindicatos que dirige país afora, um plano de lutas para barrar a Reforma da Previdência, a "mãe de todas as reformas" e leva adiante somente a desmobilização e descrença dos trabalhadores para que eles não trabalhem até morrer.
Sem uma direção realmente disposta a organizar uma luta em cada local de trabalho e estudo, estamos condenados a morrer trabalhando com a Reforma de Bolsonaro, por isso é crucial que se rompa com a paralisia e se organize os diversos movimentos pulverizados pelo país para que possamos atacar com um punho só a extrema-direita e o imperialismo.
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