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5 propostas para fortalecer e unificar as lutas em SP | Nossa Classe: Por uma Greve Geral contra as privatizações de Tarcísio

Metrô, CPTM e Sabesp e greve estudantil na USP abrem o caminho.

Que as centrais sindicais e sindicatos construam essa luta unificada em todas as categorias, já!

sábado 23 de setembro de 2023 | Edição do dia

O governador Tarcísio (Republicanos) anunciou que pretende privatizar todas as linhas do Metrô e da CPTM e a Sabesp até o fim de 2025. Vender o transporte e nossa água para grandes empresas que recebem bilhões do governo nesses acordos, como a CCR que assumiu as Linhas 8 e 9. O resultado tá claro: lucram fortunas precarizando os serviços, gerando falhas, acidentes, e buscando aumentar as tarifas. Por isso, a população está mostrando que rechaça isso, votando no Plebiscito contra as Privatizações realizado pelos sindicatos e centrais. São ataques que se apoiam no novo teto de gastos do governo Lula-Alckmin e se somam às reformas que o governo já disse que não vai revogar.

Não podemos aceitar, precisamos barrar as privatizações com a nossa luta, e batalhar pela estatização total dos transportes, da água, da educação e da saúde sob o controle dos trabalhadores, em aliança com os usuários! Unificando toda a nossa classe em uma greve geral, junto com a greve aprovada pelos trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp no dia 3/10, somada à forte greve de estudantes da USP, que luta contra a falta de professores e a precarização que Tarcísio e as reitorias impõem também na educação!

Nós do Movimento Nossa Classe estamos batalhando por essa perspectiva, como parte da direção do Sindicato dos Metroviários, do SINTUSP, na Coordenação da subsede da Apeoesp de Santo André, e dentro de várias categorias e processos de luta, como a greve dos trabalhadores da Unicamp, a luta dos trabalhadores da Acciona da construção da Linha 6 do Metrô, e a greve estudantil da USP junto à Juventude Faísca Revolucionária.
Para fortalecer essa luta, o Nossa Classe faz 5 propostas:

1) Pela Greve Geral contra as privatizações de Tarcísio. As centrais, como CUT e CTB, e sindicatos devem construir essa luta unificada em todas as categorias já! Por exemplo, na APEOESP, estamos batalhando para somar os professores à greve e a essa luta, como defendemos junto com 700 professores que assinam a “Carta de Santo André”.

2) Assembleias unificadas para que a base decida sobre a duração e os rumos da greve. Esse chamado está sendo feito pelo Sindicato dos Metroviários, onde nós apresentamos essa proposta, que foi aprovada pela maioria de uma assembleia de mais de 1500 trabalhadores! Só com os trabalhadores podendo controlar pela base os rumos da luta, e a duração da greve, é que poderemos garantir que a greve aconteça e vá até o fim, apesar das vacilações das direções sindicais, e tenha a força para derrotar Tarcísio!

3) Só nossa luta independente pode derrotar os ataques. As privatizações e ataques de Tarcísio se apoiam em medidas do governo Lula/Alckmin, como o Arcabouço Fiscal, a privatização do metrô de Belo Horizonte, e a manutenção do Novo Ensino Médio. Não à toa o Republicanos, de Tarcísio, está no governo e acaba de ganhar um ministério de Lula. A conciliação de classes abre espaço para extrema direita e seus ataques.

4) Por um comando de greve unificado com representantes eleitos em cada assembleia. Para fortalecer e coordenar a luta com a auto-organização dos trabalhadores pela base!

5) Ato unificado dos metroviários, ferroviários, sabespianos e trabalhadores e estudantes da USP, e todos os setores em luta. No dia 3, unir todas as greves, a juventude, movimentos sociais e a população na rua!




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