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Violência Policial | PM de Fátima (PT) atira em jovem de 14 anos e reprime resposta de moradores em Natal (RN)

Durante mais uma operação reacionária no bairo de Mãe Luiza em Natal (RN), a polícia militar de Fátima Bezerra baleou nesta segunda-feira (18) um adolescente de 14 anos.

AraçáEstudante de Letras da UFRN e militante da Faísca Revolucionária

terça-feira 19 de dezembro de 2023 | Edição do dia

Em resposta, a população do bairro da zona leste de Natal queimou pneus fechando duas ruas na tarde desta segunda-feira, tendo sido reprimidos pela polícia que iniciou uma operação em Mãe Luiza com dezenas de policiais militares, helicópteros sobrevoando o bairro e chegou a atirar com balas de borracha contra aqueles que manifestaram.

No mesmo Rio Grande do Norte, lutamos por justiça por Geovane Gabriel, assassinado em 2020 pela polícia militar de Fátima Bezerra, bem como por Leonardo Lucas e pelo jovem assassinado em Mãe Luíza no começo do ano.

Essa brutalidade policial acontece sob a bandeira da reacionária “guerra às drogas”, política que partindo da criminalização da maconha e, junto a ela, da repressão à cultura negra – como no caso da agressão a participantes de uma batalha de rap na zona norte de Natal em agosto deste ano, ou do esvaziamento do Beco da Lama após o reforço do policiamento por política de Fátima Bezerra e Brisa Bracchi (PT) –, é um projeto de encarceramento em massa da juventude negra no Brasil, como se vê pelo número de presos ter dobrado no país após a implementação da Lei de Drogas no primeiro governo Lula, no mesmo país onde o STF mantém cerca de 35% dos presos sem julgamento.

Contra essa mesma brutalidade policial que assolou com chacinas São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, é preciso erguer uma ampla campanha pelo fim das operações policiais, batalhando junto às famílias de todas as vítimas da brutalidade policial para arrancar justiça por cada vida ceifada! Basta de repressão! É urgente que as centrais sindicais como a CUT e a CTB, bem como as entidades estudantis como a UNE e a UBES rompam com a inércia de sua submissão ao governo de Frente Ampla Lula-Alckmin, que abraça e fortalece a extrema-direita, fortalecendo a brutalidade policial! , e às oligarquias do RN. Que organizem assembleias de base em cada local de trabalho e estudo para articular um plano de lutas contra os ataques ao conjunto da classe trabalhadora, juventude e setores oprimidos!




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