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Basta de racismo! | Polícias Militares torturam homem negro em Canoas/RS enquanto vomitam racismo: "tinha que ser coisa de negão"

No mesmo estado onde foi assassinado João Alberto no Carrefour, vemos mais um caso de tortura dentro de um supermercado. No país da fome, a acusação de furto de alimentos é punida com 45 minutos de espancamento e ofensas racistas. O Estado e o UniSuper são responsáveis! Justiça contra essa violência racista!

sexta-feira 9 de dezembro de 2022 | Edição do dia

A brutal agressão aconteceu no dia 12 de outubro em Canoas/RS, acabou viralizando com as chocantes cenas do espancamento, onde as vítimas são levadas a uma sala de tortura do estabelecimento e submetidas a socos, chutes, marteladas e golpes de porrete. O gerente da unidade assiste a toda cena enquanto faz graça das vítimas. Chegam a extorquir as vítimas por sua liberação no valor de R$ $644 (quando os itens supostamente furtados somavam R$ 200,00). No fim das agressões, os cinco seguranças, destes, três policiais militares, voltaram ao depósito e posaram para uma foto comemorativa, que foi tirada pelo gerente do supermercado.

Em reportagem, a Zero Hora, divulgou o nome dos torturadores. “São eles o primeiro-tenente da reserva Gilmar Cardoso Rodrigues e os soldados Gustavo Henrique Inácio Souza Dias e Romeu Ribeiro Borges Neto. Os soldados estão em estágio probatório e estão lotados no 20º Batalhão de Polícia Militar. Também são investigados o gerente Adriano Dias e o subgerente Jairo da Veiga”, diz a ZH.

Destaca-se as muitas semelhanças com o caso do assassinato do Nego Beto, a alguns kilometros de distância, na ZN de Porto Alegre/RS. Além da violência racista, da responsabilidade do estado e destas mega empresas, estão presentes os elementos da terceirização da segurança, dos seguranças serem diretamente policiais militares, e nos dois casos as empresas de seguranças são ligadas à própria polícia. A empresa Glock, que empregava os torturadores, é da esposa de um PM.

A Rede Unisuper segue a cartilha do Carrefour, tenta escapar da responsabilidade responsabilizando a empresa terceirizada que realizava a segurança. Ignoram que o gerente da loja assistia as cenas de horror enquanto dava risada, chegando até a tirar fotos de comemoração com os torturadores após a tortura. Não aceitaremos! O Estado e o UniSuper são responsáveis! Justiça contra essa violência racista!

A poucos quilômetros de onde foi assassinado Nego Beto (carrefour), suspeitos de furto de alimentos são punidos com 45 minutos de tortura com direito a marteladas por políciais militares. O requinte de crueldade chama atenção, enquanto o jovem negro sofre a tortura o gerente gargalha orgulhosamente e os PMs comentam: “tinha que ser negão”. O Estado e o UniSuper são responsáveis! Justiça contra essa violência racista!

A alguns dias nóticiamos esse episódio de tortura, agora vem a público mais informações, trazemos essa atualização aos leitores.




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