Já chega a ao menos 9.061 o número de assassinados, devido aos ataques de Israel à Faixa de Gaza nas últimas três semanas. Os dados são do Ministério da Saúde de Gaza e segundo o mesmo, entre eles se encontram 3.760 crianças, além de outros 32.000 feridos.
sexta-feira 3 de novembro de 2023 | Edição do dia
Os ataques aumentaram desde a entrada de Israel por terra em Gaza. Desde a terça-feira (31), bombardeam a um campo de refugiados de Jabalia, em mais uma ação que pode ser considerada crime de guerra, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas.
A cada hora, estima-se que 15 pessoas morrem (6 menores de idade), 35 são feridas, 42 bombas são lançadas e 12 edifícios são destruídos (Aljazeera).
Herzi Halevi, chefe militar máximo de Israel, confirmou os planos de seguir com a incursão militar, declarando a jornalistas o avanço em outra etapa importante da guerra, com operações na Cidade de Gaza, no norte de Gaza a fim de cercar a região e aprofundar a ofensiva terrestre.
Acrescentou ainda que as forças militares de Israel seguem com ações de fogo por mar e ar, contando com uma inteligência precisa. A fala do militar confirma os planos de punição coletiva ao povo palestino, que tem causado indignação à classe trabalhadora e a setores de oprimidos.
É inaceitável que os governos de vários países continuem na contramão da solidariedade massiva que condena o massacre contra o povo palestino. Ao invés disso, declaram apoio ao governo de extrema direita de Israel ou, como no caso de Lula, tentam se posicionar na política internacional a partir da condenação dos ataques a civis e de um papel mediador com o imperialismo, sem se enfrentar com o estado sionista de Israel.
As manifestações ao redor do mundo expressam o internacionalismo da classe trabalhadora e da luta anti-imperialista, levando já a que os governos boliviano, chileno e colombiano tenham retirado seus diplomatas de Israel.
O "Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino" ocorrerá nesse próximo sábado (4) contará com protestos ao redor do mundo contra o massacre do Estado sionista de Israel. No Brasil, haverá atos em mais de 10 cidades. Confira os locais:
São Paulo (SP)
MASP, às 16h
Campinas (SP)
Largo da Catedral, às 9h
Ribeirão Preto (SP)
Praça XV, às 9h.
Santos (SP)
Praça das Bandeiras (Gonzaga), às 16h.
Belo Horizonte (MG)
Praça 7, às 10h.
Juiz de Fora (MG)
Concentração em frente ao Banco do Brasil do calçadão, às 10h.
Porto Alegre (RS)
Largo Glênio Peres (em frente ao Mercado Público), às 15h.
Florianópolis (SC)
Parque da Luz, 15h.
Brasília (DF)
Feira da Ponta Norte, às 10h.
Campo Grande (MS)
Concentração na praça Ary Coelho, às 13h.
Maceió (AL)
Calçadão do Comércio (antigo Produban), às 10h
Natal (RN)
Midway Mall, às 15.
Recife (PE)
Concentração praça Oswaldo Cruz, às 9h.
