Desde 15 de abril, chegam notícias de intensos combates que deixaram centenas de mortos e milhares de feridos nas ruas de Cartum, a capital sudanesa. Um conflito estourou entre duas facções militares pelo poder no país, com consequências (...)
Omar FloydSantiago Montag
Há apenas seis semanas, o primeiro-ministro do Sudão, Abdalá Hamdok, havia sido reposto no poder pelos militares, após um golpe de Estado que o derrubou em outubro. Os protestos continuam pedindo a queda de toda a junta militar e que se instaure um governo (...)
Redação
5 anos de conflito ainda aberto dão ao Iêmen o status de pior catástrofe humanitária do séc. XXI
La Izquierda Diario
Países como o Sudão, Zimbábue, Haiti ou Porto Rico foram recentemente palco de protestos de rua contra os planos de ajuste e do FMI. Com resultados diferentes, eles mostram a forma de como acabar com o saque a nossos países.
Salvador Soler
A capital sudanesa segue sendo cenário de mobilizações. Desta vez para pedir justiça por aqueles que foram assassinados durante os protestos dos últimos meses. O acordo de governabilidade assinado entre a oposição e o Conselho Militar que governam o Sudão após a derrubada de, para dividir o poder com (...)
O acordo estipula a formação de um Conselho Soberano que assumirá o poder durante a transição. Qual saída alternativa para conseguir todas as demandas das mobilizações.
Uma ampla campanha de solidariedade internacional chama um repúdio à repressão criminosa ordenada pela Junta Militar que deixou pelo menos 60 manifestantes da oposição mortos.
A junta militar que tomou o governo procura pôr fim aos protestos. As manifestações começaram contra o ajuste exigido pelo FMI e exigindo o fim do governo de al-Bashir.
O Conselho Militar de Transição ordenou o despejo do acampamento de Cartum na segunda-feira, havendo pelo menos 30 mortos. A oposição pede "desobediência civil" e vai às ruas para derrubar o regime.
O Exército sudanês declarou na quinta-feira que os protestos são "uma ameaça à segurança nacional" após a greve geral que paralisou o Sudão por 48 horas na terça (28/5) e na quarta-feira (29/5). A crise aberta se aprofunda.