Paralisação no aeroporto | Todo apoio à paralisação dos terceirizados do aeroporto de Guarulhos

Trabalhadores e trabalhadoras de empresa terceirizada do aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, paralisaram suas atividades contra uma medida repressiva da empresa que proíbe o uso de celular nas áreas de carga e descarga dos terminais e ameaça os trabalhadores que descumprem a norma. Os trabalhadores foram obrigados a assinar um documento para garantir a implementação da restrição mesmo não concordando com a medida autoritária e repressiva da Receita Federal.

Os trabalhadores afirmam que, ao longo da jornada, precisam se comunicar com suas famílias e também estarem atentos a possíveis urgências. Além disso, durante o protesto também se expressou questionamentos sobre a jornada de trabalho. A verdade é que a proibição do uso de celular sugere a culpabilização dos trabalhadores por irregularidades, como esquemas de tráfico, que ocorrem dentro do aeroporto.

O plano de contingência da Consecionária GRU Airport já está em curso, as companhias aéreas começaram seus malabarismos para tentarem não perder tanto lucro e já demonstram sua insatisfação, como mostra a declaração: "Esta é uma situação totalmente alheia à vontade da LATAM".

A paralisação demonstra que o aeroporto depende dos trabalhadores para funcionar, gerando atrasos nos voos. Dezenas de trabalhadores saíram em ato pelo aeroporto ao canto de “Não é mole, não! Os aviões não vão sair do chão!”. A paralisação teve início às 03h da madrugada e segue em curso.

As trabalhadoras e trabalhadores também foram intimidados pela polícia federal, mas não recuaram. Em meio à greve do metrô, Sapesp e CPTM contra as privatizações, é preciso cercar de solidariedade a luta das terceirizadas e terceirizados do aeroporto de Guarulhos!
A força unificada dos trabalhadores das distintas categorias é o que pode derrotar os ataques dos patrões e dos governos