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Precarização | Zema e a SEE-MG castigam professores com designações humilhantes: envie sua denúncia

O Esquerda Diário abre suas páginas para que os milhares de trabalhadores da educação de MG, que enfrentam agora as designações humilhantes, cansativas, cheias de arbitrariedades e em meio aos gastos e à falta de salário possam denunciar a o quê Zema e a SEE os estão submetendo.

quarta-feira 7 de fevereiro | Edição do dia
Imagem: Júlia Santana

Todos os inícios de ano são momentos de ansiedade, incertezas, envididamento e muito estresse para milhares de trabalhadores da educação de MG que não são efetivos, ou que são mas precisam das designações para complementar sua renda. Mas este ano não é como os outros: as designações se dão após Zema e a SEE arrancar arbitrariamente de milhares o direito de serem efeitivos, após um concurso feito "para inglês ver" enquanto ele buscava tramitar o seu nefasto Regime de Recuperação Fiscal.

Essa é a cara de uma extrema direita que elege a educação como sua inimiga, que diz que os estudantes podem ir à escola sem se vacinar. De uma SEE que diz que o défcit fiscal de MG se deve aos "gastos" com o pagamento de professores e que os problemas dá educação é culpa desses mesmos professores precarizados que fazem milagres nas escolas. Enfrentar as filas das designações enquanto se ouve o governo repetindo atrocidade atrás de atrocidade é ainda mais difícil.

Esse processo cansativo, humilhante e repleto da ideologia de competição entre colegas se dá em meio às notícias de que a profissão de professor está dentre as mais mal pagas do Brasil, de que o país pode estar diante de um "apagão de professores" por desistência de profissionais e mesmo estudantes devido à precarização do trabalho, e ao mesmo tempo os dados de menor desemprego, que só escondem a realidade de empregos e subempregos precários e o número alto de pessoas que desistiram da procura. Durante todo o ano, os contratados/designados trabalham como todos os outros, mas no ínicio do ano não têm sequer os já poucos direitos dos efeitivos.

Por isso, abrimos as páginas do nosso Esquerda Diário para que os trabalhadores da educação relatem por si próprios a o quê Zema e a SEE os estão submetendo. E, dessa forma, possam denunciar os verdadeiros culpados por essa situação e fomentar entre si maiores laços de solidariedade para enfrentar essa precarização que atinge em especial as mulheres e negras da classe trabalhadora. É preciso transformar a tristeza e a indignação em uma luta unificada entre efetivos e contratados para enfrentar todos os ataques de Zema e a precarização da educação por parte de todos os governos, inclusive o federal que vem à MG se reunir com Zema e Fuad, o carrasco da educação municipal que está em greve e manifestamos todo o nosso apoio.

Envie sua denúncia no WhatsApp para 31 99949-7167 (Elisa)




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