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Cortes | Arcabouço Fiscal de Lula e Haddad impõe mais R$4 bilhões em cortes atingindo saúde e educação

O governo Lula realizou um corte que atingiu 4 bilhões de reais, afetando áreas como saúde e educação, para enquadrar o orçamento nas regras do novo Arcabouço Fiscal. O corte vem em um momento onde há mais de 360 unidades em greve com os Técnicos Administrativos da Educação, além de docentes e estudantes de universidades federais também se somando nessa luta.

sexta-feira 12 de abril | Edição do dia

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O governo Lula-Alckmin, seguindo as regras do ataque neoliberal que é o novo Arcabouço Fiscal, impôs mais de 4 bilhões de reais em cortes, atingindo áreas como saúde e educação. Dentre os programas envolvidos estão por exemplo, a Farmácia Popular, que teve uma redução de 20% nos recursos destinados a descontos de medicamentos.

O Ministério da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação tiveram, por sua vez, 280 milhões de reais cortados. Isso impactou diretamente os recursos ligados à permanência estudantil nas universidades e na educação básica. Além disso, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) teve um corte que representou uma queda de 3,6% do total de recursos.

Esta ação do governo, que visa agradar os mercados a partir do cumprimento das regras do Arcabouço Fiscal, ocorre em um momento onde há uma forte greve de servidores federais por recomposição salarial e seus direitos. O governo federal já tentou, em uma reunião antigreve, que tinha como proposta um reajuste de apenas 4,5% no marco da categoria estar exigindo entre 22,71% e 34,22%, e teve a proposta negada pelos grevistas. Além disso, professores de 18 universidades e 23 institutos federais já se somam à mobilização.

É possível que a classe trabalhadora se enfrente contra os cortes na educação e na saúde, que são consequência do Arcabouço Fiscal, se somando à mobilização em curso dos TAEs, professores e estudantes. Para isso é necessário que as centrais sindicais, como a CUT e a CTB e também a UNE rompam sua paralisia e façam do dia 17 uma verdadeira greve nacional unificada, fortalecendo assim um caminho para a revogação desse ataque neoliberal que é o Arcabouço Fiscal.




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