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ABAIXO A REPROVAÇÃO EM MASSA E QUALQUER PUNIÇÃO PELA GREVE DA USP! | Pelo direito de greve e de estudar, com reposição das aulas!

A reitoria, escancarando a sua face autoritária, quer reprovar em massa os estudantes, impedindo qualquer luta na USP em relação à direitos elementares, como o direito de estudar e o direito à permanência. Quer punir todos e deixar claro de que não se pode lutar na USP, trazendo perdas irreparáveis a curto e longo prazo, prejudicando toda uma geração de estudantes. É uma medida para dividir os estudantes e atacar o direito à greve, que foi legítima e por demandas legítimas, como a contratação de professores, funcionários e por mais permanência estudantil, o que só mostra a demagogia desta Reitoria que se coloca como "democrática", mas que ataca os estudantes e trabalhadores de forma autoritária.

quinta-feira 26 de outubro de 2023 | Edição do dia

No dia de ontem (25/10), a Pró Reitoria de Graduação da USP divulgou uma circular informando a alteração na porcentagem de frequência máxima dos alunos grevistas. Tal alteração representa, na prática, a contagem de presença durante o período de greve, resultando na reprovação automática de milhares de estudantes, principalmente daqueles institutos que paralisaram por mais de 5 semanas, pois já teriam a frequência abaixo do permitido; e afetaria inclusive aqueles que permaneceram menos semanas paralisados, visto que tais faltas seriam somadas às anteriores.

Esse ataque se liga ao ataque do governo de Tarcísio contra os grevistas e lutadores das últimas semanas, com a demissão de quase uma dezena de grevistas no metrô, em clara ação antissindical. Tal medida da Reitoria prejudicaria os estudantes em diversos sentidos, através, por exemplo, da perda de vaga dos calouros, das bolsas de permanência estudantil e, claro, de oportunidades de pesquisa, estágio e intercâmbio.

Pensando nisso, nós do Esquerda Diário e da Juventude Faísca Revolucionária, nos posicionamos contra essa covardia da reitoria e chamamos toda a comunidade estudantil a comparecer nas mobilizações. É necessário a máxima unidade do movimento estudantil para construir medidas de mobilização a altura para enfrentar esse ataque. É preciso que o DCE chame as congregações nas unidades para se posicionarem contra esse ataque absurdo.




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