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Amarildo CaetanoCarteiro de Cotia - SP

sexta-feira 20 de novembro de 2015 | 00:00

Adolescência a doce inocência
Sem dolo e ciência
Espinhas, cravos.
Rosas com espinho
É o que havia no caminho:
Armas e amor e pouco juízo
Todos amigos estavam vivos
Talvez hoje estejam no paraíso
A vida era isso, incertezas
Eram muitas com certeza
Mas o tempo nos transforma
A verdade nossa se deforma
O que é isso companheiro?
Só pensa em poder e dinheiro
A luta continua....
E não é no gabinete
Te esqueceste?
E a nossa é na rua
Mas a verdade é nua e crua
O corpo se transforma
A mente se transforma
Hoje amigos nao me reconhecem
Nem eu me reconheço mais
O espelho me é estranho
Quem é este maduro me pergunto
Mas tempo indo permanece
O presente é de Deus um presente ganho
O passado esqueceu-se de mim
Deixou de existir a utopia
Hoje busca-se a terceira via
Os ideais se desvanecem
Mas quantas saudades
Saudades sem fim
Da ingenuidade amiga
Da credulidade amiga
Da humildade antiga
Que saía de um sorriso, nunca omisso
Linda juventude
Doce solicitude
Rosto sem rugas
Corações sem rusgas


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Cultura



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